As empresas importadoras respondiam por 0,7% das organizações ativas, o equivalente a 38.672 empresas, com 8,243 milhões de trabalhadores assalariados, 17,8% do total de ocupados nessa condição.
No pré-pandemia do novo coronavírus, em 2019, o Brasil tinha 22.849 empresas exportadoras, que representavam 0,4% do total de organizações ativas no País, segundo os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), que trouxe pela primeira vez informações sobre companhias brasileiras que participam do comércio exterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essas companhias que exportavam empregaram 4,970 milhões de assalariados em 2019, o equivalente a 10,8% do total de ocupados assalariados existentes naquele ano. Já as empresas importadoras respondiam por 0,7% das organizações ativas, o equivalente a 38.672 empresas, com 8,243 milhões de trabalhadores assalariados, 17,8% do total de ocupados nessa condição.
Após três anos consecutivos de perdas de estabelecimentos, o total de empresas e organizações formais ativas no País subiu a 5,239 milhões em 2019, um avanço de 6,1% em relação a 2018, o equivalente a 301.388 negócios a mais.
O IBGE ressalta que uma empresa pode ser simultaneamente exportadora e importadora. Na passagem de 2018 para 2019, mais 2.257 empresas passaram a ser exportadoras no País. No mesmo período, o Brasil ganhou mais 2.428 importadores.
A maior parte das organizações exportadoras era da Indústria (62,5%), seguida pelo Comércio (30,1%) e Serviços (4,8%). Entre as entidades importadoras, 48,3% eram do Comércio, seguido por Indústria (40,0%) e Serviços (8,4%).
Nas organizações exportadoras, a remuneração média mensal era de R$ 4.188,98, 41% maior que a média nacional de R$ 2.975,74. Nas importadoras, o salário médio foi de R$ 4.390,19, 47% superior que a média de todos os trabalhadores.
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