BR-116: veja o que melhorou depois da duplicação da Serra do Cafezal
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A duplicação de um dos trechos mais perigosos da rodovia Régis Bittencourt, conhecido como Serra do Cafezal (BR-116), entre os municípios de Juquitiba e Miracatu/SP, entregue aos usuários no final de 2017, tem se destacado como uma das obras rodoviárias de grande impacto na vida dos motoristas, sobretudo os que dirigem caminhão e passam pelo trecho com maior frequência.

Parte do principal eixo logístico entre os Estados de São Paulo e Paraná, e também rota de entrada e saída de mercadorias para o Brasil e o Mercosul, essa estrada já foi palco de muitos acidentes graves e fatais, congestionamentos de longa duração e assaltos a motoristas, sem contar o tempo que se perdia antes, na pista simples de mão dupla, para subir ou descer o trecho de serra.

Para se ter ideia do quanto a estrada era perigosa, dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que entre 2010 e 2017aconteceram 3.994 acidentes (quase 50 por mês), somente entre os kms 336 e 366 (último trecho duplicado). Pelos registros, em 2010 aconteceu o maior número ocorrências, com 502 registros no total. Já em 2018, um ano após a conclusão da obra, houve redução acima de 40% dos acidentes e de 50% no número de vítimas.

Trata-se de um trecho com grande movimento, por onde diariamente passam em média de 127 mil veículos dos quais 60% são caminhões. Motoristas profissionais que utilizam a estrada garantem que a entrega da obra trouxe mais agilidade, segurança e economia para o transporte. A descida da serra, por exemplo, que antes era realizada em cerca de três horas, passou a ser feita em até 25 minutos, com o tráfego em condições normais.

INVESTIMENTO DE 1,3 BILHÃO DE REAIS

A duplicação do trecho incluiu a entrega de quatro túneis, 39 pontes e viadutos com sistema de automação e segurança, totalizando investimento de R$ 1,3 bilhão. A partir de julho de 2018 foram liberados os novos retornos: para São Paulo, no km 351 e para Curitiba no km 352 em Miracatu/SP.

A concessionária responsável pelo trecho, a Arteris Régis Bittencourt – também realizou obras de recuperação na pista antiga – trecho de 10 quilômetros que ficaram em mão única – de pavimentação do trecho entre o km 349 ao km 354 (pista sul – descida) e entre o km 363 ao km 357 (pista norte – subida) e implementou Área de Escape, no km 353 da pista sul (sentido Curitiba) da BR-116/SP.


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