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13 de Outubro de 2017 – 05h17 horas / Luiz Marins

A frase acima me foi dita por um colaborador de uma empresa cliente durante uma entrevista de desligamento que fiz com ele, a pedido da diretoria.

 

O colaborador era tido como “imperdível” pelos diretores que foram surpreendidos por seu pedido de demissão. Daí a solicitação para que eu o entrevistasse.

 

Como afirma Victor Lipman em seu livro “The Type B Manager – Leading Successfully in a Type A World” – “Gerente Tipo B – Como liderar com sucesso num mundo tipo A” – (não traduzido para o Brasil até onde eu saiba), as pessoas não deixam suas empresas, mas sim seus gerentes. Lipman afirma que a relação entre gerentes e funcionários desempenha um papel crítico na produtividade e na retenção dos melhores talentos.

 

Outros fatores que fazem as pessoas deixar seus empregos são a falta de confiança na direção superior, a falta de orgulho em pertencer à empresa e a incerteza crônica resultante de constantes reorganizações, demissões e pressão exagerada por resultados a curto prazo.

 

Muitos desses fatores, denotam claramente sérios problemas de liderança.

 

Em minha experiência como consultor, sinto dizer que ainda vejo pessoas despreparadas para assumir posições de liderança e empresas pouco interessadas em formar líderes com seriedade e constância.

 

Pessoas são colocadas em função de gerência e supervisão porque eram excelentes como executoras. Sem o necessário preparo esses novos chefes se sentem perdidos e acabam desmotivando seus subordinados com sua falta de habilidade e conhecimento de como liderar pessoas, estabelecer objetivos e metas, reforçar e mesmo avaliar.

 

Na maioria das vezes a culpa não é das que foram promovidas, mas de quem as promoveu sem oferecer a necessária formação, acreditando que por terem sido boas executoras, essas pessoas naturalmente saberão liderar.

 

O problema é que sem formação para liderar pessoas, muitos chefes se sentem inseguros, e daí se tornam autocráticos e isolados cometendo erros básicos que poderiam ser evitados pelo diálogo e por técnicas de como trabalhar e formar times vencedores.

 

Ninguém nasce líder, assim como ninguém nasce chefe. É preciso formar líderes verdadeiros que se comprometam com o sucesso de seus liderados.

 

Pense nisso. Sucesso!


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