O presidente da NTC&Logística, Flávio Benatti, afirmou que aumento de insumos, como combustíveis, condições ruins das estradas, perdas de horas paradas em postos alfandegários, reajustes salariais, entre outros itens, corroem os ganhos das transportadoras.
Também ampliou a defasagem a elevação do custo com gerenciamento de riscos, o agravamento dos custos administrativos com a enorme burocracia gerada pela “guerra fiscal“ entre os estados e a necessidade de melhoria do nível do serviço prestado.
Para Benatti, sem conseguir uma compreensão dos embarcadores para o reajuste do frete, as transportadoras acabam perdendo competitividade, que influi, por exemplo, na renovação de frota. Para ele, o problema acaba afetando mais os pequenos empresários, onde o poder de barganha é menor.
“O transporte rodoviário de cargas suporta, há muitos anos, notória defasagem nos fretes praticados, e o segmento de carga lotação está agora numa situação limite, que exige pronta recomposição de suas receitas e margens“, afirmou Benatti. “Só assim poderemos realizar os investimentos necessários à modernização e à ampliação da frota e de toda a sua infra-estrutura tecnológica e operacional.“
O ajuste no cálculo do frete da carga lotação foi feito pelos técnicos do Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Econômicas da NTC&Logística. A Câmara Técnica das Empresas de Transporte de Carga Lotação (CTL) reconheceu a defasagem no dia 27 de maio último.
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