O Roubo de Carga no Rio de Janeiro superou 25% de aumento no primeiro semestre desse ano em comparação ao mesmo período de 2016 de acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro e 40 empresas de transporte de médio e pequeno porte que atuavam no Estado faliram nos últimos meses segundo o Sindicarga – Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro.
Hoje o estado tem mais de um caminhão roubado por hora. Em maio, mês com maior número de ocorrências, foram, em média, 40 caminhões roubados por dia, segundo a Firjan – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Em 12 meses, os custos com transporte de mercadorias para o Rio subiram entre 30% e 35%, nos cálculos do Sindicarga.
O cenário relatado acima foi tema da matéria de capa do dia 28 de agosto do jornal O Estado de São Paulo, um dos veículos mais influentes do país, leia aqui. A situação enfrentada pelas empresas de e-commerce também foi abordada pelo jornal, confira aqui.
Essa é a realidade enfrentada diariamente pelas empresas de transporte rodoviário de cargas que atuam no Rio de Janeiro. E para garantir a saúde financeira das mesmas, que perdem receita constantemente com o aumento de suas franquias de seguros e, ainda assim, precisam investir fortemente em gerenciamento de risco com escolta armada e rastreamento redundante é que o SETCESP enfatiza a importância da cobrança da EMEX – Taxa de Emergência Excepcional.
Para assegurar o abastecimento no Rio de Janeiro e o futuro das transportadoras que operam no Estado é fundamental a cobrança adequada das tarifas, pois somente desta forma as empresas terão condições de manter suas operações mesmo com a forte crise de segurança pública evitando assim problemas de abastecimento na região.
Essa generalidade, criada no CONET&Intersindical realizado em Rio Quente pelos próprios transportadores, é válida atualmente para todas as cargas que tem origem ou destino em de toda região metropolitana do Rio de Janeiro, sejam elas CIF ou FOB. O valor que deve ser cobrado é de R$ 10,00 por fração de 100 kg mais um percentual do valor da carga que varia de 0,3% a 1%.
O SETCESP está acompanhando de perto todo esse cenário e atua incansavelmente na cobrança de medidas, junto ao poder público, que possam combater essa dura realidade enfrentada pelo TRC.
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