Produção industrial no Brasil sobe 0,8% em maio, diz IBGE
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04 de Julho de 2017 – 02h32 horas / do Estadão Conteúdo

A produção industrial subiu 0,8% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, divulgou na terça-feira, 4, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O resultado veio adentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,7% a uma expansão de 2,0%, e acima da mediana positiva de 0,65%.

 

Em relação a maio de 2016, a produção subiu 4%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um avanço de 1% a 4,6%, com mediana positiva de 3,4%.

 

No ano, a indústria teve alta de 0,5%. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou recuo de 2,4%.

 

Veículos automotores

 

A produção industrial cresceu em 17 dos 24 ramos pesquisados na passagem de abril para maio, segundo o IBGE. 

 

O principal impacto positivo foi registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias, com avanço de 9,0%, puxado pela fabricação de automóveis e caminhões. O resultado de maio foi o mais elevado para o segmento desde dezembro de 2016, quando tinha crescido 10,4%. No mês anterior, a fabricação de veículos já tinha expandido 3,9%.

 

Outras contribuições positivas relevantes foram de produtos alimentícios (2,7%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,0%).

 

Na direção oposta, entre os seis ramos que encolheram no mês, as perdas mais importantes foram dos segmentos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,2%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos.

 

Revisão

 

O IBGE revisou o dado da produção industrial do mês de abril ante março, de 0,6% para 1,1%. A taxa de março ante fevereiro passou de -1,3% para -1,6%.

 

Houve revisão ainda na produção de bens de capital de abril ante março, que passou de 1,5% para 1,9%. A taxa de março ante fevereiro saiu de -2,2% para -1,9%, enquanto a de fevereiro ante janeiro passou de 5,9% para 6,2%.

 

O IBGE revisou também a produção de bens de consumo duráveis em abril ante março, que saiu de 1,9% para 2,9%. A taxa de março ante fevereiro passou de -7,2% para -7,4%.

 

Nos bens intermediários, o resultado de abril ante março foi revisto de 2,1% para 2,0%.


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