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19 de Novembro de 2015 – 04h58 horas / Estadão Conteúdo

O número de mortes por acidentes nas rodovias concedidas do Estado de São Paulo caiu 21,8% de janeiro a setembro deste ano, em comparação a igual período do ano passado. De acordo com estatística divulgada nesta segunda-feira (16) pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), tanto o número de acidentes quando o de feridos caíram 10% no mesmo período.


A redução é a maior já registrada em período igual nos 16 anos do programa paulista de concessões rodoviárias. Em 2014, no entanto, o número de mortes tinha subido 10,6% em relação ao ano anterior.


A pesquisa, que levou em conta os 6.400 quilômetros de estradas sob administração privada com cobrança de pedágio, mostra que os atropelamentos de pedestres já são a principal causa de mortes nas rodovias. No primeiro semestre deste ano, 92 pessoas morreram atropeladas (29% das mortes). O número é, no entanto, 29,7% menor que no primeiro semestre de 2014, quando houve 131 mortes.


A agência atribui a redução em acidentes e mortes aos investimentos para tornar as rodovias mais seguras. Nos últimos 16 anos, segundo a Artesp, além de terem sido investidos R$ 16 bilhões em obras, serviços e sinalização, foi adotado o conceito de "rodovia que perdoa". Nesse conceito, segundo o diretor da Artesp, Giovanni Penge Filho, as estradas são dotadas de mecanismos que absorvem eventuais erros dos motoristas.


A duplicação de 276,5 km de rodovias, a construção de 150 km de vias marginais e as campanhas como a de uso do cinto de segurança também contribuíram para os resultados. Sistemas que incluem as rodovias Raposo Tavares e Castelo Branco, em trechos mais distantes da capital, apresentaram as maiores reduções de acidentes. Ainda segundo a Artesp, desde 2000, a taxa de acidentes fatais, medida com base no índice de mortes por 100 milhões de veículos por quilômetro, caiu de 5,32 para 2,57.


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