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06 de Abril de 2015 – 12h24 horas / Reuters

As exportações brasileiras de soja atingiram 6,55 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2015, retração de 38,1% ante os 9,05 milhões de toneladas negociadas em 2014.

O resultado foi prejudicado por atrasos na colheita, greve de caminhoneiros e demanda mais lenta por parte da China, dificuldades que não foram enfrentadas no ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 1º, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Os embarques em março somaram 5,59 milhões de toneladas, no período inicial de escoamento da safra 2014/15, ante 869 mil toneladas em fevereiro e abaixo do volume de março de 2014, de 6,23 milhões de toneladas.

"A demanda ficou concentrada nos EUA durante o período de janeiro e fevereiro, quando geralmente o Brasil já começa a dominar o mercado", disse o diretor da consultoria AGR Brasil, Pedro Dejneka.

"Os problemas logísticos no Brasil (greve dos caminhoneiros) 'seguraram' maior demanda dos chineses, que, assustados, continuaram trazendo alguma demanda para os EUA", afirmou o analista, baseado em Chicago.

A receita com exportações de soja em grãos em março somou US$  2,21 bilhões, abaixo dos US$ 3,15 bilhões do mesmo mês de 2014, devido a uma queda no volume e no recuo de 21% nos preços de venda, segundo a Secex.

Ainda assim, a soja foi o produto mais rentável da pauta de exportações do Brasil no mês passado. O minério de ferro, que costumava competir com a soja, faturou US$ 1,39 bilhão, em meio a uma acentuada queda no preço da matéria-prima do aço.


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