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12 de Dezembro de 2014 – 04h56 horas / Luiz Marins

Aproveitando as comemorações de final de ano numa universidade, reunimos um grande grupo, bastante heterogêneo, para conversar sobre este tempo de Natal. A primeira pergunta foi: O que é o Natal para você? Havia vários cristãos, um muçulmano, três judeus e até ateus e agnósticos, todos professores e pesquisadores de várias áreas do conhecimento – física, química, matemática, sociologia, história, medicina, geografia, oceanografia, astrologia e filosofia.

O mais interessante da conversa é que todos, sem exceção, disseram “sentir” alguma coisa especial nesta época de Natal e que os remetia a valores permanentes e virtudes elevadas como família, amigos, saúde, gratidão, caridade  (desejo de fazer alguma coisa de bem para outras pessoas), justiça, humildade, verdade, temperança, busca de conhecimento e todos afirmaram que durante este período são levados a “pensar na vida”, nos seus fracassos e sucessos, nas coisas boas e ruins que aconteceram ou que fizeram e, a genuinamente fazer o que eles chamaram de um “exame de consciência” sobre o seu papel na sociedade e suas relações pessoais e profissionais.

Como havia muitos não-cristãos, a conversa girou em torno da comemoração do nascimento do homem Jesus Cristo histórico e de sua inegável influência na humanidade e na construção do que chamamos de Civilização Ocidental. Discutimos que o Direito, as ciências físicas e biológicas, a criação das universidades, a liberdade de pensamento e expressão, o direito internacional, o respeito à vida humana desde a concepção, o conceito de caridade, a educação universal, o respeito e igualdade às mulheres, tudo, enfim, que distingue nossa Civilização Ocidental, tem fortes raízes nos ensinamentos e conceitos desse Jesus Cristo de quem comemoramos o natalício. 

Essa constatação surpreendeu mesmo aos que demostravam provas históricas e científicas da influência do pensamento cristão na construção de nossa civilização e no final todos sentiram-se iluminados pela compreensão das razões pelas quais essa data é tão fortemente comemorada mesmo pelos não-cristãos em todo o mundo. E comentaram como seria importante que as pessoas conhecessem essas raízes de nossa Civilização Ocidental, independentemente de crerem ou não na divindade de Jesus Cristo.  E o mais interessante de tudo é que os não crentes disseram sentir uma certa “inveja” dos que conseguem crer.

Assim, seja você cristão ou não, pense nisso. Comemore dignamente o nascimento de Cristo.

Feliz Natal!


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