Economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir as projeções para a inflação de 2023, após o indicador oficial de inflação do país surpreender positivamente em outubro. Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (13/11) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,63% para 4,59%.
No entanto, a projeção para o ano que vem, acompanhada pela autoridade monetária para decidir a condução dos juros, ficou maior novamente, pela terceira semana seguida. A estimativa para 2024 saiu de 3,91% para 3,92%. Para 2025, a previsão do IPCA seguiu em 3,50%, assim como nas semanas anteriores.
A meta central de inflação perseguida pelo BC é de 3,25% em 2023 e de 3% em 2024 e 2025. A margem de tolerância para que seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
Selic
As projeções para a taxa básica de juros (Selic) não sofreram alterações. A estimativa para o fim de 2023 continuou em 11,75%, enquanto a projeção para 2024 ficou nos mesmos 9,25% e a de 2025 estabilizou em 8,75%.
A expectativa mediana para o crescimento da economia, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), foi mantida em quase todo o horizonte pesquisado. A estimativa para 2023 ficou nos mesmos 2,89% e a projeção para 2024 continua em 1,50% nas últimas oito pesquisas. Apenas a projeção para 2025 subiu de 1,90% para 1,93%, onde estava há seis semanas seguidas.
Dólar
Para o câmbio, a expectativa mediana para o dólar no fim de 2023 foi mantida em R$ 5, assim como nas últimas semanas. Já as demais projeções subiram: a de 2024 avançou de R$ 5,05 para R$ 5,08, enquanto a de 2025 subiu de R$ 5,10 para R$ 5,11.
Foto: Divulgação Correio Braziliense
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