A festa da democracia
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*Por Luiz Marins

O Brasil tem hoje uma população estimada de 215 milhões de habitantes e somos 156 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições do dia 02 de outubro de 2022. Esse número é muito impressionante, pois equivale à população total de muitos países.

Apenas por curiosidade, 156 milhões é maior que a população total da Rússia, do México, do Japão, do Reino Unido, da Alemanha e de muitos outros países. Só os eleitores brasileiros equivalem a mais de 15 vezes a população total de Portugal; 3,5 vezes a população total da Argentina e 10 vezes a população total da Austrália.

Para a eleição deste ano teremos 577 mil urnas eletrônicas e 830 mil mesários voluntários e mais de 28 mil candidatos aos vários cargos — presidência da república, governos estaduais, membros do senado federal, da câmara dos deputados e das assembleias legislativas estaduais.

Isso tudo faz do Brasil, a quarta maior democracia do mundo. Em primeiro lugar está a Índia, com 1,3 bilhão de habitantes; em seguida os Estados Unidos, com 325 milhões de habitantes; em terceiro a Indonésia com 261 milhões de habitantes e em quarto lugar o Brasil.

Depois do Brasil temos Japão, México e Filipinas. Como a quarta maior democracia do mundo, o Brasil aumenta sua responsabilidade perante o mundo livre. Portanto, vença quem vencer as eleições, o grande vencedor será o Brasil. A grande vencedora será a democracia.

Daí a importância de votar. A beleza da democracia— nunca é demais lembrar— é que o voto do rico, do empresário, do próprio político candidato, tem o mesmo peso e valor do voto de qualquer um de nós, sejamos quem formos.

Por isso que todo cidadão, ao votar, deve deixar de lado o ódio momentâneo, a raiva passageira, a vingança pessoal e pensar no Brasil, na ética, na verdade, na honestidade, na juventude que precisa de exemplos e modelos que tenham uma moral defensável.

Enfim, é preciso, ao votar, pensar no futuro do País e não no curto prazo ou em nossas possíveis vantagens pessoais. O futuro do Brasil está, de fato, real e concretamente, nas mãos de cada pessoa que aperta o botão da urna eletrônica com o número de seu candidato.

Depois de votarmos, não adianta chorar o voto errado. Temos sim é que cobrar dos eleitos a coerência, a honestidade, a ética, o cumprimento das promessas e dos projetos anunciados.

E, na democracia, a pena aos que não cumprirem bem o nosso mandato, será a perda desse mandato que foi dado por nós, pois nas próximas eleições, saberemos excluir os maus e poupar os bons, e escolheremos aqueles que fazem da política a sua mais nobre definição que é a arte do bem comum. Vote bem. Respeite você, respeitando o seu voto.

 Lembre que o poder do seu voto é muito maior do que você pode imaginar e as consequências igualmente enormes.

Pense nisso. Sucesso!


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