Foi durante um almoço do Menu SETCESP, que Lourdes dos Santos, compartilhou conosco parte de sua história profissional. Ela que é psicóloga, trabalhou durante muito tempo na área de recrutamento, até que então, em vias de se aposentar, resolveu inovar. Se reinventou e fundou junto com seu esposo Lázaro, a Lanto Transportes.
A mudança não foi fácil, “nunca é” como ela mesmo diz. “O início foi complicado, esse era um ramo novo e nós não tínhamos muito conhecimento do mercado. Foi aí que decidimos fazer uma visita ao SETCESP, e conhecemos outras transportadoras e fornecedores do setor. Com isso conseguimos, por exemplo, um financiamento para a compra do nosso primeiro caminhão, e descobrimos como nos estruturar melhor. Se precisássemos de algum auxílio, íamos até o SETCESP. Foi muito importante toda a ajuda que tivemos”.
Lourdes destacou os serviços que mais utiliza na entidade atualmente. “Às vezes precisamos de um auxílio para agilizar as entregas nos CDs (Centros de Distribuição), por que isso pode demorar horas e horas, e o suporte que o SETCESP oferece facilita bastante o fluxo dos nossos caminhões, sem esse apoio perdemos muito tempo. Outra coisa é em relação à área jurídica, se a gente tem alguma dúvida ligamos e esclarecemos, somos sempre muito bem atendidos. Tudo quanto é dúvida na área de transporte você consegue esclarecer”.
Mais detalhadamente, ela compartilhou como foi o pontapé inicial da empresa. “Eu atuava na área de seleção de pessoas, então tinha que entender a necessidade das empresas de transporte para adequar o profissional certo a vaga. Assim fui aos poucos compreendendo melhor essa área e me apaixonando por este ramo. Estudei bem a atividade de transporte, e com isso eu montei a dinâmica de trabalho na Lanto”, revelou.
Hoje, com cerca de 10 funcionários e alguns agregados, a empresa que faz o transporte de produtos de limpeza e higiene em São Paulo e Grande São Paulo, há pouco tempo abriu uma filial no estado de Santa Catarina.
Na visão da gestora da Lanto Transportes, o maior desafio no setor é a cobrança justa pelo valor do serviço prestado. “Para você fazer um frete de boa qualidade você tem que ter agilidade e organização, e infelizmente para um frete que você cobra R$200,00 aparecem outros que cobram R$50,00. Só quando o cliente avalia a qualidade do seu serviço com a entrega feita dentro do prazo, com a mercadoria sem avaria e um bom atendimento, ele passa a valorizar o seu serviço”, revela.
Já olhando para o futuro, ela conta que está empolgada com os projetos de expansão da empresa, inclusive com parcerias de outras transportadoras. “Nós pequenos podemos nos unir e nos fortalecer e sermos mais parceiros. Parceria de trabalho é o que queremos no momento, essa ideia surgiu justamente, através de um de nossos clientes. Então por que não expandir!?”
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