Mesmo com investimentos bilionários, a gestão conjunta das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos (BRs-116/101/RJ/SP) pelo grupo CCR, vencedor do leilão realizado pelo Governo Federal ano passado, garantirá tarifas mais acessíveis e serviços de alto nível aos usuários. A avaliação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante solenidade realizada nesta sexta-feira (4), em São José dos Campos (SP). O evento marcou o início da nova concessão.
“Estamos trazendo R$ 15 bilhões em investimentos e a tarifa de pedágio está baixando. Isso não é mágica, é trabalho e compromisso”, afirmou. “Se tivéssemos prorrogado o contrato [anterior, da década de 1990] e simplesmente atualizado a tarifa de pedágio pelo IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo], não conseguiríamos trazer benefícios de modelagem, investimentos e tarifa mais baixa” comentou Tarcísio.
Ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro destacou os investimentos no Vale do Paraíba, onde a Dutra será quadruplicada. “Só na chegada a Guarulhos serão R$ 1,4 bilhão em investimentos e a primeira experiência do free flow (cobrança de pedágio por tag). Vamos resolver questões históricas, como a drenagem e o trevo de Bonsucesso, além de mais vias marginais e a inserção de um viaduto com as vias urbanas”, pontou.
Em Aparecida e no Rio
A segurança no caminho dos romeiros que visitam o município de Aparecida do Norte (SP) será reforçada com a implantação de faixa reversível exclusiva para passagem do público na Semana da Padroeira. “Teremos 25 km de ciclovias dedicadas aos romeiros, fora uma série de interseções para aumentar a segurança de quem procura a cidade na época da romaria”, explicou o ministro.
O titular da Infraestrutura lembrou que a concessão também beneficia o estado do Rio de Janeiro, por contemplar a rodovia Rio-Santos. “A extensão do Rio de Janeiro a Ubatuba (SP) ficará sob responsabilidade da concessionária e o trecho de 80 km até Angra dos Reis será duplicado. A subida da Serra das Araras (RJ) terá pistas novas, mais quatro faixas em cada sentido. Isso significa emprego, fomento ao turismo, segurança e menos acidentes”, disse.
Mais emprego
De acordo com Tarcísio, a estruturação do projeto contou com ampla participação de segmentos da sociedade civil e do poder público, demandando muitos debates. Um esforço concentrado, que se reverterá em mais empregos à população.
“Fico feliz porque a iniciativa privada ouviu nosso chamado, acreditou no nosso projeto. Fico feliz pelos trabalhadores que terão emprego a partir dos R$ 15 bilhões que serão aplicados aqui, pessoas que vão levar o alimento para casa a partir dessa rodovia”, comemorou.
As melhorias começam gradualmente, abrindo nas duas rodovias canteiros de obras capazes de gerar ao longo do contrato 218,7 mil novos postos de trabalho diretos, indiretos e efeito-renda. São vagas relacionadas às intervenções previstas e em atividades de apoio às obras, impactando os habitantes dos 33 municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, “vizinhos” às BRs 116/101.
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