Percentual de biodiesel no diesel passa a ser 12%
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A mistura de biodiesel no diesel comercializado no Brasil passa a ser de 12%. Dessa forma, o aumento do combustível produzido a partir de óleos vegetais, gorduras e resíduos cumpre o cronograma de sustentabilidade do país. A legislação brasileira prevê que a mistura obrigatória de biodiesel avance um ponto percentual ao ano, até alcançar o B15 (15% de biodiesel em 2023).

De acordo com a União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), o país projeta para 2020 a produção e consumo de 7 bilhões de litros. Assim, ocupando a segunda posição como maior produtor e consumidor de biodiesel no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que confirmou em outubro de 2019 o aumento da mistura para o início de 2020. Além disso, Albuquerque afirmou na época que o setor deve receber investimentos de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões nos próximos anos para atender a demanda pelo biocombustível.

De acordo com Juan Diego Ferrés, presidente da Ubrabio, o biodiesel equilibra as emissões de carbono “que há centenas de anos se acumulam na atmosfera pelo uso dos combustíveis fósseis”. Segundo Ferrés, “equilibra também a exploração dos potenciais brasileiros, reduzindo importação de combustível e fortalecendo a indústria”.

Estimativas de redução

Pelas estimativas do setor produtivo, com o uso de 7 bilhões de litros de biodiesel em 2020, o Brasil deve reduzir a emissão de cerca de 13.3 milhões de toneladas de CO2. “É como se plantássemos 105 milhões de árvores, o suficiente para ocupar 980 mil campos de futebol (700 mil hectares)”, destaca comunicado da entidade do setor.

O biodiesel é vendido aos distribuidores de combustíveis em leilões bimestrais. Sendo assim, o preço mantem uma estabilidade mínima de dois meses. Portanto, antes mesmo de chegar às bombas, o consumidor pode saber qual será o preço do biocombustível, pois os leilões são públicos e os resultados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“Uma das grandes vantagens dessa comercialização do biodiesel via leilões é que garante maior transparência para o consumidor, e concorrência de preços, pois são mais de 30 produtoras ofertando o produto, e as distribuidoras buscam pelo melhor preço”, explica o vice-presidente técnico da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene), Marcos Boff.


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