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13 de Abril de 2016 – 08h25 horas / O Estado de São Paulo

As vendas do comércio varejista subiram 1,2% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, a maior taxa registrada desde julho de 2013, quando o avanço foi de 3,0%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O avanço foi puxado pelo crescimento registrado em metade das oito atividades investigadas. O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que responde por cerca de 50% do total do varejo, teve elevação de 0,8% nas vendas após três quedas consecutivas, período em que acumulou uma perda de 3,7%.

 

O resultado de fevereiro, entretanto, não recuperou a perda de 4,1% acumulada nos dois meses anteriores, ressaltou o instituto. A média móvel trimestral do varejo permaneceu em território negativo pelo terceiro mês consecutivo, ao registrar queda de 1,0% em fevereiro.

 

Na comparação com fevereiro de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 4,2% em fevereiro de 2016. As vendas do varejo restrito acumulam retração de 7,6% no ano e recuo de 5,3% em 12 meses.

 

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,8% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com fevereiro de 2015, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 5,6% em fevereiro de 2016.

 

Até fevereiro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 10,1% no ano e recuo de 9,1% e 12 meses.

 


Setores. Além do segmento de supermercados, outro crescimento substancial em fevereiro foi o de Móveis e eletrodomésticos, com alta de 5,0%, depois de uma perda acumulada de 13,2% nos meses de dezembro e janeiro.

 

As demais taxas positivas foram de Combustíveis e lubrificantes (0,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,3%). Na direção oposta, houve retração no volume vendido por Tecidos, vestuário e calçados (-2,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).


No comércio varejista ampliado, a alta de 1,8% em fevereiro ante janeiro foi influenciada pelos avanços nas atividades de Veículos e motos, partes e peças (3,8%) e Material de construção (3,3%).

 


Revisões. O IBGE revisou a taxa do volume de vendas do varejo em janeiro ante dezembro de 2015, que passou de -1,5% para -1,9%. O resultado de dezembro ante novembro também foi revisto, de -2,7% para -2,3%, enquanto o de novembro ante outubro saiu de 0,5% para 0,3%, e o de outubro ante setembro passou de 0,6% para 0,5%.


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