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28 de Outubro de 2016 – 09h26 horas / Diário de São Paulo

O estudo Custos Logísticos do Brasil, conduzido pelo ILOS (entidade especializada em logística e cadeia de suprimentos), aponta que o transporte rodoviário de cargas (TR C) voltará a crescer em 2017, porém de forma lenta, com crescimento de 1,9% no ano que vem e de 3% em 2018.


Segundo o ILOS, o principal motivo dessa retomada lenta é que o TR C está diretamente relacionado com o Produto Interno Bruto (PIB) – ou seja, se a economia do país decresce, o setor também encolhe, e vice-versa. Em 2015, o PIB brasileiro teve retração de 3,1% e o TR C recuou 4,6%. A perspectiva é que o PIB tenha elevação de 1,3% no ano que vem e de 2,1% em 2018. Assim, o TR C deverá levar cerca de quatro anos para retomar os números de 2014 (antes da crise econômica).


Outra razão para as dificuldades do setor, de acordo com o instituto, foi a alta nos custos operacionais, que atingiu a marca dos 15% no ano passado. Com a queda na demanda geral por serviços de transporte causada pela desaceleração econômica, esse aumento não pôde ser repassado aos clientes e muitos transportadores passaram a ter saldo negativo.


Custo logístico – O estudo do ILOS calcula o custo logístico brasileiro, isto é, o quanto os gastos com transporte, estoque, armazenagem e serviços administrativos relacionados à logísticas consomem do PIB. Em 2015, o custo logístico consumiu 12,7% de todas as riquezas produzidas no Brasil – acima do índice de 12,1% em 2014. A alta do custo logístico foi puxada pelo estoque, que subiu 0,6 ponto percentual (representando 4,5% do PIB) devido à recessão econômica – ou seja, com a redução da demanda, a quantidade de produtos estocados aumentou.


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