Trânsito violento custa R$ 22 bi
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29 de Maio de 2008 – 10h00 horas / Diário do Comércio
Uma estatística cruel ronda as estradas brasileiras. De acordo com estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Brasil perde mais de dez mil vidas anualmente nas estradas federais, estaduais e municipais.
Além da dor da perda, esses índices geram um custo de R$ 22 bilhões – o correspondente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) – aos cofres públicos, levando-se em consideração os gastos com saúde e afastamento temporário ou permanente do trabalho, além de danos veiculares, ambientais, judiciais e previdenciários.
Para Marcelo Piancastelli de Siqueira, diretor de Estudos Regionais e Urbanos do Ipea, os acidentes não ocorrem por acaso. De acordo com ele, as principais causas dos altos índices – que, aliás, são cinco vezes superiores aos observados em países como Japão, Inglaterra e Canadá – são decorrentes de inúmeros aspectos: humano, veicular e ambiental.
“Para reduzirmos o número de acidentes é preciso instaurar um conjunto de medidas para melhorar a formação dos condutores, a inspeção e a fiscalização de veículos, assim como a manutenção e a sinalização das rodovias“, disse o economista.
“Se não forem tomadas medidas fortes, esses índices subirão, já que a frota nacional de veículos cresce a cada ano“, completou Piancastelli, que aponta outras medidas eficazes para redução da violência, como lei seca em todas as estradas brasileiras.

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