Com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos de caminhoneiros autônomos e frotistas, a Agência Autoinforme entregou a 4ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, realizada em parceria com a Editora Frota e Textofinal.
Segundo Joel Leite, idealizador do prêmio e diretor da Agência AutoInforme, “esse estudo vem sendo feito há mais de dezoito anos, em parceria com a Molicar. O selo é um reconhecimento às marcas que tiveram os seus veículos entre os de Maior Valor de Revenda em 2018”, para quem “em vez de questionar por quê um utilitário/caminhão perde valor, deveríamos perguntar porque um veículo mantém um valor de mercado tão alto e por tanto tempo”.
Tayguara Helou, presidente do SETCESP, realizou a entrega do troféu de “Campeão Geral” da categoria Caminhões para Jeferson Ferrarez, da Mercedes-Benz. Para o presidente o Selo é um indicador importante que faz parte da gestão estratégica das empresas do TRC. “No momento da compra de um veículo novo ou usado para a frota de uma transportadora a certificação é um fator decisivo”, declara.
Com 13,9% e 12,3% de depreciação no período de três anos, o Mercedes-Benz Sprinter 415 e o Renault Master Furgão obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Caminhões e Utilitários, na 4ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com a Editora Frota e Textofinal.
Outros sete modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda– Veículos Comerciais. Na categoria Utilitários, além do Renault Master Furgão (furgão de carga e e campeão geral – 12,3%) venceram o Hyundai HR 2.5 TC HD 4×2 (camioneta de carga – 12,9%), Fiat Fiorino Furgão (furgoneta de carga – 14,7%) e o Mercedes-Benz Sprinter Van (minibus – 17%). No grupo Caminhões, o Ford Cargo 816 4×2 (caminhão leve – 20,9%), Mercedes-Benz 1419 4×2 Atego (caminhão médio – 23,6%), Mercedes-Benz 2430 6×2 Atego (caminhão semipesado – 18,9%), Scania G-440 6×4 (caminhão pesado – 24,6%) e o próprio Mercedes-Benz Sprinter 415 (caminhão semileve e campeão geral – 13,9%).
“Para formar o índice de depreciação, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados no segundo trimestre de 2015 e seus modelos correspondentes com três anos de uso – abril a junho deste ano –, geralmente prazo inicial de substituição para fins de renovação de frota”, explica José Augusto Ferraz, diretor da Editora Frota.
“Outro critério mantido foi subdividir os veículos em dois grupos, utilitários – com quatro categorias – e caminhões – com outras cinco. A partir desse modelo, analisamos 96 modelos, dos quais 79 de caminhões e 17 de utilitários. Foram excluídos os veículos cujo volume de licenciamento em 2017 foi inferior a 50 unidades, em razão de sua pouca representatividade”, argumenta Ferraz.
“A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, enfatiza Leite.
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