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09 de Junho de 2017 – 03h24 horas / Luiz Marins

Confesso que ri muito quando ouvi a gerente da loja dizendo à balconista: “Só quero que você seja uma pessoal normal.”

 

Não consegui dominar a curiosidade e perguntei à gerente o que ela estava querendo dizer com “uma pessoa normal”. E ela me deu uma resposta muito interessante: “Eu não quero que ela seja uma pessoa excepcional, brilhante, que faça coisas extraordinárias. Quero apenas que seja normal! Que chegue no horário; que atenda bem as pessoas; que não grite ao falar; que arrume o que ela mesma desarrumou; que fale ‘com licença’ ao passar; que agradeça quando alguém lhe fizer um favor; que peça desculpas quando errar; que olhe para a cliente quando falar; que não atenda ao celular enquanto está atendendo. Só isso! Só quero que ela seja normal!”

 

Embora seja impossível determinar o que seja um comportamento “normal”, acredito que, como eu, todas as pessoas conseguirão entender o que a gerente quis dizer à sua colaboradora. Ela quer uma pessoa que apenas cumpra o seu dever de forma polida, educada e respeitosa, nada mais.

 

Fiquei pensando: será que não é exatamente isso que queremos das pessoas que trabalham conosco – que sejam apenas “normais”, cumpridoras de seus deveres, sejam polidas e educadas, procurem se comprometer com o sucesso de nossos clientes e fornecedores, atendendo bem, se colocando à disposição, não se economizando no servir? É claro que será sempre desejável termos pessoas inovadoras, criativas, brilhantes. Mas será que se as pessoas fossem apenas mais “normais” já não fariam uma enorme diferença de valor para nossos clientes, fornecedores, para nossa marca, para nossa empresa?

 

Muitas pessoas querem ser reconhecidas, promovidas, admiradas, fazer carreira na empresa e para isso estão sempre buscando ser “diferentes” e inovadoras.

 

Talvez nos dias de hoje, uma forma muito eficaz de ser inovadora e diferente seria apenas ser “normal” como disse a gerente à balconista….

 

Pense nisso. Sucesso!


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