Um simulador de impacto de acidentes estará disponível entre segunda e sexta-feira, em Presidente Prudente, em uma campanha em prol do uso de cinto de segurança. A ação ocorrerá primeiramente na Base Operacional da Polícia Militar Rodoviária, no km 561 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), entre os dias 16 e 18, das 13h às 18h; e nos dias 19 e 20, no calçadão da Rua Tenente Nicolau Maffei, no mesmo horário.
A campanha é desenvolvida pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) em parceria da Cart (Concessionária Auto Raposo Tavares), a Polícia Militar Rodoviária, e a Semav (Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública). De acordo com a Assessoria de Imprensa da Artesp, o equipamento poderá ser usado por motoristas e pedestres que passarem pelo local. O equipamento simula o impacto de uma batida a 5 km/h (quilômetros por hora). “Ao usar o simulador, a pessoa tem a noção da força causada por uma batida à baixa velocidade e amplia sua sensibilidade sobre a importância do cinto”, informa.
Além dos motoristas que passarem pela base, também está prevista a visitação de estudantes para a utilização do aparelho. “No evento, os estudantes receberão orientação sobre a importância do cinto de segurança e ganharão gibis que abordam o tema”.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Cart, a ação de educação faz parte da campanha de incentivo ao uso do cinto de segurança no banco traseiro lançada pela Artesp em janeiro deste ano, e que também é realizada pela concessionária em todo o Corredor Raposo Tavares. A agência resolveu fazer a campanha após realizar pesquisa, em dezembro de 2014, a qual mostrou que os usuários das rodovias paulistas sob concessão ainda resistiam em utilizar o cinto de segurança, principalmente os passageiros que ocupam os bancos traseiros.
“A pesquisa revelou que 53% dos passageiros no banco traseiro, 15% dos passageiros no banco da frente e 13% dos motoristas não utilizam o cinto de segurança. Entre todo o Estado, a região de Prudente é a segunda, empatada com a região de Santos, com maior índice de passageiros do banco de trás sem cinto: 60%”, alerta a Cart.
As desculpas mais comuns por quem não usa o cinto, segundo a empresa, costuma ser “vou aqui pertinho”, e “qualquer coisa, o banco da frente protege”. Porém, “o simulador de impacto mostra que, em uma colisão, quem protege mesmo é o cinto de segurança. O uso do equipamento é obrigatório por lei para todos os passageiros do veículo”.
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