São Paulo tem 77,8% das rodovias classificadas como ótimas ou boas
Compartilhe
21 de Novembro de 2017 – 05h37 horas / CNT

A 21ª Pesquisa CNT de Rodovias revela que 77,8% (7.786 km) das rodovias avaliadas tiveram classificação ótimo ou bom, enquanto que 22,2% (2.216 km) apresentam algum tipo de deficiência no estado geral (classificação regular, ruim ou péssimo). O estado geral inclui a avaliação conjunta do pavimento, da sinalização e da geometria da via. A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte percorreu 10.002 km no Estado. Em todo o Brasil, foram 105.814 km analisados.

 

Em São Paulo, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chega a 11,6% no transporte rodoviário. Na avaliação da CNT, apenas para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias, com a implementação de sinalização adequada, estima-se que é necessário R$ 1,26 bilhão. Já para a manutenção dos trechos classificados como desgastados, o custo estimado é de R$ 1,46 bilhão.

 

DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES

 

Pavimento

 

No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento. A pesquisa classificou o pavimento como regular, ruim ou péssimo em 22,1% da extensão avaliada em São Paulo, enquanto que 77,9% foram considerados ótimo ou bom; 47,3% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada.

 

A evolução da qualidade das rodovias administradas pela União (em 2017, 51,2% de sua extensão foi classificada como regular, ruim ou péssimo, ante 62,4% de 2004) contribuiu para reduzir o impacto sobre o custo operacional do transporte. Em 2004, o aumento dos gastos ficava em 29,6%; em 2017, o aumento médio do custo operacional ficou em 11,6%.

 

Sinalização

 

Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que há problemas de sinalização em 15,8% da extensão avaliada (classificação regular, ruim ou péssimo). Em 84,2%, o estado foi classificado como ótimo ou bom. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, apenas 1,2% apresenta placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.

 

Geometria da via

 

O tipo de rodovia (pista simples ou dupla) e a presença de faixa adicional de subida (3ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria da via. A pesquisa constatou que 58,5% da extensão pesquisada não tem condições satisfatórias de geometria; 41,5% tiveram classificação ótimo ou bom nesse aspecto. O Estado tem 44,6% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.

 

Pontos críticos

 

A pesquisa identificou, ainda, quatro trechos com erosões na pista e um com queda de barreira que colocam em risco o condutor ao trafegar pelas rodovias dessa Unidade da Federação.

 

Investimentos em 13 anos

 

Na análise dos investimentos realizados entre 2004 e 2016, a Confederação Nacional do Transporte identificou que 87,2% dos recursos autorizados para intervenções na infraestrutura rodoviária do Estado foram desembolsados. Já no primeiro semestre de 2017, a relação total pago e autorizado foi de apenas 3,2%.

 

Os gastos da União com manutenção e adequação de trechos são relativamente pequenos, pois boa parte das rodovias são concessionadas ou estaduais. De 2004 a 2016, os gastos com construção de trechos foram basicamente para as obras do Rodoanel.

 

Acidentes

 

Em 2016, foram registrados 6.632 acidentes, cujo custo foi estimado em R$ 617,13 milhões.

 

Clique aqui para acessar todos os resultados por Unidade da Federação.


voltar

SETCESP
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.