Sancionada a lei do ICMS: é positivo para as transportadoras?
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O projeto que limita o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em relação ao diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na quinta-feira (23). Esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, impedindo que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral de ICMS, que varia de 17% a 18%, de acordo com a localidade.

Diante disso, as empresas de transportes começam a avaliar como isso pode favorecer, ou não, as operações, visto que o diesel é a matéria prima fundamental para as atividades, representando de 35% a 50% do custo final do frete.

Para Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), “A limitação do ICMS seria positivo para as transportadoras apenas se for sentida no preço final. Se limitar, mas não abaixar o valor na bomba, não ajuda o nosso setor. O ideal seria estancar esses aumentos e essa limitação do ICMS chegar como redução na bomba, até mesmo por meio de subsídios do governo”.


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