Um dado sobre a infraestrutura do País chama a atenção na 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. Nesta edição, foram avaliados 107.161 km, o que corresponde a toda a malha federal pavimentada e aos principais trechos estaduais, também pavimentados. Desse total 57% dos trechos avaliados apresentaram estado geral com classificação regular, ruim ou péssima. Esta situação está associada a problemas no pavimento, na geometria da via ou na sinalização.
Ainda em relação a sinalização, 44,7% dos trechos estudados são classificados como regular, ruim ou péssimo. O estudo levou em consideração problemas nas placas de velocidade, como danos ou ausência; problemas de indicação de distância, destinos, locais de interesse e intersecção; visibilidade e legibilidade, entre outras questões.
O documento aponta que as piores sinalizações do país são as dos estados do Amapá, Pará e Amazonas – todos na Região Norte – com 82,7%, 78,8% e 78,2% das estradas classificadas como regular, ruim ou péssima, respectivamente. No Amazonas, a condição geral de mais de 50% das estradas e rodovias foi avaliada como ruim ou péssima.
A pesquisa mostra ainda que, se todos os locais onde ocorreram acidentes nos mais de 107 mil km analisados estivessem com a sinalização classificada como ótima, seria possível reduzir em até 21,5% o número de óbitos. Outra constatação é que de 2017 para 2018, o número de pontos críticos no país subiu de 363 para 454, um aumento de 25%. São consideradas críticas àquelas situações que ocorrem ao longo da via e que podem trazer graves riscos à segurança dos usuários.
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