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20 de Janeiro de 2017 – 04h27 horas / SETCESP

Aliado de peso em qualquer projeto de crescimento econômico, o aporte de recursos na infraestrutura do país é fundamental para que a economia nacional volte a crescer em patamares minimamente razoáveis.

 

Afinal, além de ajudar no escoamento de mercadorias dos municípios, alimentar a economia de diversas regiões e impulsionar o turismo, o investimento em obras e estradas incentiva a geração de empregos e rendas, melhorando a arrecadação da União e diminuindo o custo logístico para o setor de transporte de cargas – segundo um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nos últimos 20 anos, o Brasil investiu, em média, 2,2% de seu PIB em infraestrutura. Para efeito de comparação, no mesmo período a China direcionou 8,5% e a Índia, 4,7%.

 

A situação torna-se mais desoladora quando se observa a real situação da malha viária do país. Dos 103,3 mil quilômetros de estradas pavimentadas, nada menos que 60,2 mil, o equivalente a 58,3% do total, apresentam algum tipo de problema e foram classificados como em estado péssimo, ruim ou regular, de acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

 

No entanto, há espaço para melhorias. Para que esse cenário de inércia se transforme é preciso que o Governo Federal faça investimentos árduos em infraestrutura e restabeleça a credibilidade do Brasil no mercado internacional.

 

Por meio dessas iniciativas o Brasil poderá reverter o atual quadro da má qualidade da malha rodoviária nacional e da infraestrutura de transporte e de logística, retornando à tão desejada rota do crescimento socioeconômico.


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