Segundo o delegado titular da Defurv Cláudio Martins, a quadrilha agia de uma forma diferente, “A mulher contratava o serviço de frete dos caminhoneiros e quando chegavam no suposto local da mudança, dois comparsas esperavam a vítima e a mantinham em cativeiro até o veículo atravessar a fronteira com o Paraguai”.
Os cativeiros eram sempre em residências ou terrenos abandonados na região do Jardim Los Angeles, zona sul da Capital. Os crimes eram encomendados de dentro do presídio e a polícia acredita que pelo menos 20 veículos foram furtados pela quadrilha.
Investigações
A polícia conseguiu recuperar três veículos furtados pela quadrilha. Um deles foi recuperado na Capital, logo após o furto e os outros dois foram recuperados em cidades do interior.
As investigações estão sendo feitas desde o início do ano pela Defurv e segundo o delegado Cláudio Martins, é difícil capturar todos os membros da quadrilha, pois eles são contratados de dentro do presídio e os mandantes do crime reúnem membros que não se conhecem, dificultando o trabalho da polícia.
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