Produção da indústria fecha 2015 com a maior queda da história
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04 de Fevereiro de 2016 – 04h55 horas / G1

A produção da indústria brasileira  encerrou o ano de 2015 com queda acumulada de 8,3%, segundo dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o maior recuo da série, iniciada em 2003.


Na comparação com novembro, a atividade fabril sofreu redução de 0,7% e diante de dezembro do ano anterior, de 11,9%.


No ano, entre todos os setores da indústria analisados pela pesquisa, o de veículos automotores, reboques e carrocerias registrou a maior queda, de 25,9%. A produção de itens eletrônicos e ópticos caiu mais, 30%, mas tem peso menor que o de veículos, por isso sua importância é menor no índice geral.


Também puxaram o freio as indústrias de máquinas e equipamentos (-14,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%), metalurgia (-8,9%) e produtos de metal
(-11,4%). Apenas as indústrias extrativas cresceram: 3,9%.


Entre as categorias econômicas, a de bens de capital – máquinas e equipamentos – recuou 25,5% e a de bens de consumo duráveis, 18,7%. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis recuaram 6,7% e de bens intermediários, 5,2%.

Comportamento em dezembro


Na comparação com novembro, a maioria dos segmentos da indústria mostrou queda, com destaque para máquinas e equipamentos (-8,3%), bebidas (-8,4%) e metalurgia (-5%).


Por outro lado, dez ramos mostraram alta, com as maiores influências partindo de: produtos alimentícios (2,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (12,2%) e celulose, papel e produtos de papel (5,4%).


Já em relação a dezembro de 2014, que sofreu um tombo ainda maior, as montadoras registaram redução de 30,9% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias.


Também recuaram as produções de indústrias extrativas (-11,5%), máquinas e equipamentos (-25,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,6%), metalurgia (-14,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-37,1%), entre outros.


Apenas os segmentos de produtos alimentícios (4,4%) e celulose, papel e produtos de papel (2,6%) aumentaram sua produção.


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