Presidente do SETCESP participa de evento na assembléia legislativa
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21 de Novembro de 2008 – 10h00 horas / Redação SETCESP
Nesta quarta-feira, 19 de novembro, o presidente do SETCESP, Francisco Pelucio, participou como debatedor no painel “Gargalos Logísticos na Cidade de São Paulo e Região Metropolitana” do II Seminário Paulista do Transporte Rodoviário de Cargas.
O Seminário foi realizado na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo pela FETCESP, com o apoio do SETCESP, NTC&Logística, e da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, e contou com a participação de deputados estaduais, dirigentes do setor, empresários e outros interessados.
Para o presidente da FETCESP, e da NTC&Logística, Flávio Benatti, ações tomadas pela prefeitura de São Paulo refletem em todos os municípios do estado. “O porto de Santos é o maior da América Latina, a maior parte do que se é exportado pelo porto passa pelo corredor de São Paulo. A prefeitura de São Paulo não pode tomar decisões unilaterais, em um assunto que afeta toda a economia do estado”.
O Painel “Gargalos Logísticos na cidade de São Paulo e Região Metropolitana” foi apresentado pelo assessor da FETCESP e da NTC&Logística, Marco Aurélio Ribeiro, e além do Presidente do SETCESP, contou com a mediação do deputado estadual, João Caramês, coordenador da Frente Parlamentar das Hidrovias.
Em sua apresentação, Marcos Aurélio, defendeu que a prefeitura precisa adotar estratégias de coordenação para racionalizar o uso dos espaços públicos. “A prefeitura não pode autorizar, como acontece hoje, shopping centers e supermercados sem docas. As entregas são feitas utilizando o espaço público, o que gera tráfego.”
Segundo o presidente do SETCESP Francisco Pelucio, a prefeitura de São Paulo precisa proibir as grandes redes, como shoppings, supermercados e atacadistas, de receber produtos durante o dia. “O transportador precisa cumprir o contrato, mesmo que seja para entregar de bicicleta, vamos entregar. A prefeitura precisa obrigar e fiscalizar os grandes recebedores. É inadmissível que o setor enfrente tantas restrições e pague a conta pela falta de investimento em infra-estrutura por parte do pode público.”

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