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30 de Setembro de 2016 – 03h39 horas / Luiz Marins

Todos os dias estou com clientes dos mais diversos setores da economia. Na minha atividade de consultor visito empresas quase diariamente e como antropólogo converso com as pessoas do chamado “chão de fábrica”, aquelas que participam da produção, bem como com as lideranças. O que estou sentindo é que a neblina da crise está começando a baixar e as empresas, que estavam paradas no acostamento, assustadas e desesperançadas, já começam a entrar em seus veículos e
começar a querer dar a partida nos motores, se preparando para uma nova arrancada.

 

Como sempre explico, a palavra CRISE tem origem no grego e significa “peneira, separação”. Em tempos econômicos mais difíceis, a malha da peneira fica mais fina e só passa quem é realmente muito competente e bom. Daí a razão pela qual quando a crise diminui, quem passou pela peneira da crise sai melhor do que estava antes, pois se livrou de concorrentes ruins que não conseguiram passar.

 

A crise dá uma falta de perspectiva aos investidores e empresários. Perspectiva é visão de distância, de longo prazo. As coisas ficam embaçadas. Vemos uma neblina pela frente e não conseguimos caminhar, exatamente por falta de perspectiva. O que sinto agora é que essa neblina começa a baixar. Novos governos, nova esperança, nova perspectiva. Cansadas da longa crise, as empresas e pessoas não vêm outra alternativa a não ser acelerar para compensar o tempo em que ficaram paradas no acostamento.

 

Assim, meu conselho é que você, mesmo que não acredite que a neblina da crise está baixando, se prepare para sair do acostamento. Verifique como estão seu combustível, sua bateria, o óleo do seu motor, a pressão dos pneus e esteja preparado pois todos nós sabemos que quando a neblina baixar de vez, quem estava devagar vai acelerar muito e quem estava parado no acostamento vai sair com muita velocidade. Cuidado para não ser você aquela pessoa ou empresa a ficar parada, sozinha, no acostamento.

 

Pense nisso. Sucesso!


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