O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país caiu novamente nesta semana e ficou em R$ 4,81, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (30).
Essa foi a 14ª queda consecutiva no preço do combustível. De acordo com levantamento da ANP, o preço médio do litro caiu de R$ 4,88 para R$ 4,81, uma diminuição de 1,43% – menor patamar desde a semana encerrada em 6 de fevereiro de 2021 (R$ 4,769). O valor máximo encontrado nos postos foi de R$ 6,99.
O valor médio do litro do diesel também caiu: passou de R$ 6,71 para R$ 6,56, uma redução de 2%. O valor mais alto encontrado pela agência esta semana foi de R$ 7,63.
Por fim, o preço médio do etanol caiu de R$ 3,41, para R$ 3,37, uma diminuição de 1,17%. O levantamento chegou a encontrar, esta semana, oferta do litro de etanol pelo valor máximo de R$ 5,49.
Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Queda de preços
A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. A queda nos postos de combustíveis é influenciada também pelos preços do petróleo, que têm caído no mercado internacional.
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