Porto de Santos tem redução de 0,9% na movimentação de carga no primeiro semestre
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Do total de 88,33 milhões de toneladas transportadas, 65,49 milhões são cargas de exportação, que reduziram 1,7% nos seis meses deste ano, e 22,83 milhões de toneladas são importações, que aumentaram 1,2%

A movimentação de carga no Porto de Santos atingiu 16,03 milhões de toneladas em junho, redução de 3,7% em relação a maio deste ano (16,65 milhões) e de 1,8% sobre o mesmo mês de 2024 (16,33 milhões), segundo o balanço divulgado pela Autoridade Portuária de Santos (APS).

As exportações totalizaram 11,84 milhões de toneladas em junho deste ano, queda de 7,41% sobre maio (12,79 milhões de toneladas) e de 3,4% na comparação com junho de 2024 (12,25 milhões). As importações atingiram 4,19 milhões, aumento de 8,56% em relação a maio (3,86 milhões), e de 3,0% sobre junho do ano passado (4,07 milhões de toneladas).

O maior volume de embarque em junho deste ano foi do complexo de soja, com 5,23 milhões de toneladas, mas ficaram 15,22% abaixo de maio (6,17 milhões) e 9,2% em relação a junho do ano passado, quando atingiu 5,76 milhões de toneladas.

Primeiro semestre

No acumulado de janeiro a junho de 2025, a movimentação de carga totalizou 88,33 milhões de toneladas, redução de 0,9% sobre o primeiro semestre de 2024, quando atingiu 89,17 milhões de toneladas.

As exportações reduziram 1,7% nos seis meses deste ano, atingindo 65,49 milhões de toneladas, quando comparados com os 66,60 milhões do primeiro semestre do ano passado. Nas importações, houve aumento de 1,2%, chegando a 22,83 milhões de toneladas, ante os 22,54 milhões de toneladas embarcadas de janeiro a junho do ano passado.

Exportação

O maior volume de carga exportada até junho deste ano foi de complexo de soja, com 29,61 milhões, aumento de 2,6% sobre os 28,87 milhões de toneladas embarcadas de janeiro a junho do ano passado.

A movimentação de açúcar na exportação atingiu 8,83 milhões de toneladas, queda de 26,8% sobre os 12,06 milhões embarcados nos seis meses de 2024.

O embarque de celulose solta e conteinerizada aumentou 21,4%, de 3,88 milhões de toneladas no primeiro semestre do ano passado para 4,71 milhões de toneladas neste ano. A exportação de milho avançou 20,5%, de 1,20 milhão para 1,44 milhão de toneladas no comparativo do primeiro semestre deste ano com o ano passado.

Importações

Nas importações de janeiro a junho deste ano, o maior volume foi de adubo, com 3,11 milhões de toneladas, embora tenha ficado 7,2% abaixo dos 3,35 milhões desembarcados no mesmo período do ano passado.

O desembarque de óleo diesel e gasóleo aumentou 2,0%, de 1,30 milhão de toneladas no primeiro semestre do ano passado para 1,32 milhão de toneladas neste ano. O volume de enxofre importado atingiu 1,31 milhão de toneladas, crescimento de 16,4% sobre os seis meses do ano passado, quando totalizou 972.581 toneladas.

Contêineres

Na movimentação de embarque e desembarque, a carga conteinerizada apresentou aumento de 7,8% no primeiro semestre de 2025, com a passagem de 2,8 milhões de TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), ante os 2,6 milhões do primeiro semestre do ano passado.

Em junho, foram operados 511.194 TEU, aumento de 16,3% sobre junho do ano passado, quando totalizou 439.614 TEU. O fluxo de navios atingiu 2.829 embarcações no primeiro semestre deste ano, crescimento de 1,9% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram atracadas 2.777 embarcações.

“O resultado aponta para a capacidade do Porto de Santos de atender às demandas de seus clientes. No médio e longo prazo, com as iniciativas já em andamento, como a expansão da Poligonal, o aprofundamento do canal de navegação para 16 metros e o leilão do terminal Tecon 10, Santos irá se manter como o principal equipamento logístico do país”, afirma Anderson Pomini, presidente de Autoridade Portuária de Santos (APS).

Em junho, o Porto de Santos aumentou para 29,9% sua participação na corrente comercial brasileira, o maior percentual dos últimos quatro anos. O segundo colocado é o Porto de Paranaguá, com 7,7%, e o terceiro, o Porto de Itaguaí, com 5%, além do Aeroporto de Guarulhos, com participação semelhante, segundo a APS.


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