O Porto de Santos fechou o ano de 2018 com novo recorde de movimentação de cargas. A marca foi de 133,16 milhões de toneladas, número 2,5% superior ao resultado observado em 2017, ultrapassando a expectativa divulgada em dezembro, que era de 131,5 milhões. A projeção feita no final do ano pela gerência de estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) foi superada devido principalmente ao aumento de carga solta em novembro. Além disso, a esperada desaceleração na movimentação de contêineres em dezembro não se confirmou.
Os embarques ultrapassaram 94,34 milhões de toneladas, marca também recorde – aumento de 0,8% sobre 2017 (quando o registro foi de 93,56 milhões). O principal destaque ficou para a expansão de 24,9% nos embarques de soja a granel, totalizando 20,58 milhões, encerrando o ano como a carga de maior movimentação no Porto de Santos. Ainda no complexo soja, o farelo também teve uma notável expansão, de 18,3%, totalizando 5,91 milhões. O complexo soja cresceu, no total, 22,8% em relação ao ano anterior, com a marca recorde de 26,69 milhões.
O 2º produto mais embarcado foi o açúcar (15,06 milhões, queda de 27% em relação ao acumulado em 2017, quando a marca foi de 20,63 milhões). O milho foi o 3º produto mais embarcado, com 12,66 milhões. Celulose ficou em 4º lugar, com 4,65 milhões – crescimento de 51,4% em relação a 2017 -, e sucos cítricos, em 5º, com 2,38 milhões. Ambos, celulose e sucos, registraram recorde histórico de movimentação anual.
Os desembarques no período também registraram recorde, com 38,82 milhões de toneladas, crescimento de 6,9% em relação a 2017, que registrou 36,31 milhões. O produto com maior movimentação no período foi o adubo, com 4,58 milhões, aumento de 10,7% em relação a 2017.
“O resultado recorde registrado em 2018 deve ser ainda mais exaltado considerando que duas das principais cargas movimentadas no Porto de Santos tiveram grandes quedas, devido a fatores climáticos e de mercado”, ressalta José Alfredo de Albuquerque e Silva, diretor de Relações com o Mercado e Comunidade da Codesp. “A movimentação de açúcar a granel foi 4,5 toneladas inferior à de 2017, e a do milho a granel 1,6 toneladas menor”, explica o diretor.
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