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06 de Agosto de 2015 – 04h50 horas / Asscom

Em agosto, o Porto de Paranaguá completa quatro anos consecutivos sem filas de caminhões para descarregar grãos. Apesar do aumento do fluxo de veículos e do crescimento das exportações, o problema foi extinto.

Nos momentos mais críticos, as filas chegaram a mais de cem quilômetros. Em março de 2003, quatro mil caminhões ficaram dias parados no acostamento da BR-277 esperando para chegar ao pátio de triagem do porto.

“Era um problema histórico”, lembra o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. “Mas acabar com o caos nas estradas de acesso ao porto foi um compromisso assumido por esta gestão e que cumprimos.”

O último registro das filas é de agosto de 2011. De janeiro a julho daquele ano, o porto recebeu 182 mil caminhões. Neste ano, foram 233 mil veículos carregados de grãos, um crescimento de 28%.

Solução definitiva – O fim das filas foi possível com a adoção de uma série de medidas operacionais do início ao fim da cadeia logística do escoamento da safra agrícola.

A primeira medida foi a reformulação do sistema Carga Online. Cada terminal passou a ter um número máximo de caminhões liberados para sair do campo e ir para Paranaguá.

Com a carga cadastrada no sistema, os caminhoneiros recebem uma mensagem pelo telefone celular com orientações e a autorização para descarregar em Paranaguá. A consulta das cargas cadastradas também pode ser feita pelo site da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

Com o sistema de agendamento, os terminais passaram a ser valorizados pela produtividade e só passaram a descer para Paranaguá os caminhões com cadastro feito e com garantia de vaga no Pátio de Triagem e janela para descarregamento.
“Foi um trabalho de aproximação e diálogo com o campo. Hoje, temos condições de atender todo mundo e dar eficiência ao descarregamento dos caminhões”, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Na outra ponta, as regras para atracação dos navios também foram alteradas. Os operadores com melhores índices de produtividade passaram a ter preferência no embarque de grãos, diminuindo o tempo de espera das embarcações e acelerando o escoamento da safra.

O número de cotas distribuídas para os terminais mandarem caminhões ao porto também cresceu. Há quatro anos, os operadores podiam solicitar a cota de 1,6 mil caminhões por dia. Hoje, o número pode chegar a 2,3 mil cotas diárias.

Investimentos – Além das medidas operacionais, o aumento no movimento de caminhões também pode ser absorvido pelo porto com investimentos no acesso dos veículos e na estrutura do Pátio de Triagem. Foram aplicados R$ 7,49 milhões em melhorias no local, que recebe os veículos e onde é feita a amostragem do produto antes do embarque e onde, ainda, os caminhoneiros podem descansar com segurança.

Foram feitas melhorias no acesso, para acelerar entrada e saída dos veículos e no sistema de classificação dos produtos. Tudo para reduzir o tempo de permanência dos caminhões no local e permitir um rodízio de maior de veículos.

Informações – As orientações para tráfego na cidade e liberação de cotas para descarregar em Paranaguá podem ser encontradas no site da Operação Safra (www.operacaosafra.pr.gov.br).

Nele, o exportador encontra quais as regras para liberação dos caminhões e deslocamento dentro da cidade de Paranaguá.

O caminhoneiro também pode consultar qual o seu status e se está liberado para entrar no Pátio de Triagem.


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