Preocupado com a saúde e com a qualidade do trabalho do caminhoneiro, o Sest Senat desenvolve diversas ações que reforçam a importância de manter a saúde em dia para se evitar acidentes.
Uma delas são os Comandos de Saúde nas Rodovias, uma campanha educativa realizada desde 2006 em parceria com o Departamento de Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério da Justiça.
A abordagem é feita com motoristas em trânsito e no local são realizados exames rápidos, palestras, distribuição de brindes e materiais explicativos sobre temas relacionados ao dia a dia do caminhoneiro. Entre os exames realizados estão aferimento de pressão, colesterol, glicemia, triglicerídeos, verificação de peso, altura e massa corpórea, frequência cardíaca, acuidade auditiva e visual, dentre outros.
Outra ação que mobiliza todas as unidades do Sest Senat no Brasil é a Semana de Mobilização para o Combate ao Uso de Drogas e Álcool nas Estradas. Diversas atividades de conscientização são desenvolvidas em todo o Brasil, como palestras, distribuição de panfletos e veiculação de anúncios. Um exemplo foi o que ocorreu em Viana (ES), que, entre os dias 25 e 29 de agosto, realizou uma série de palestras alertando sobre o tema.
Pesquisa: um terço dos entrevistados está obeso
Uma pesquisa realizada pela Concessionária de Rodovias Arteris, que ouviu 3.405 trabalhadores em transporte durante 18 meses, revelou que a situação de alguns caminhoneiros não está nada bem, principalmente quando o assunto é saúde.
Muitos disseram ter rotinas exaustivas de trabalho que, aliadas a má alimentação, causam sérios danos.
A pesquisa revelou que o uso de anfetaminas continua, mas, o que mais chamou a atenção dos pesquisadores, foram os relatos que revelaram o uso de outras substâncias como a cocaína e o crack. Segundo a Polícia Federal, todos os anos, cerca de dois mil acidentes são causados por motoristas que dormem ao volante.
De acordo com a pesquisa, 35,97% dos entrevistados são obesos; 40,53% estão com sobrepeso; 15% têm hipertensão; 28% colesterol alto; e 39% glicemia alta. Os que afirmaram usar anfetamina somam 13%. O estudo ainda revelou que 24% já sofreram algum acidente e que 30% não possuem plano de saúde.
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