A primeira parte da carga foi localizada num galpão nos fundos de uma casa, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo. Um suspeito foi preso no local.
Horas depois, a polícia foi até um terreno na Zona Oeste de São Paulo, onde encontrou um caminhão abandonado com mais smartphones e tablets.
“A carga acaba sendo espalhada, é uma tática que eles [ladrões] usam para evitar que a polícia encontre tudo de uma vez. Eles querem evitar o prejuízo, então eles fracionam a carga“, explicou o delegado do GOE, Fabio Baena Martin.
Os policiais vão continuar as investigações durante a madrugada desta quarta-feira (20) para tentar encontrar mais carga roubada.
O caso
Os homens invadiram o local se passando por funcionários do setor de segurança. Armados de fuzis e pistolas de uso exclusivo das Forças Armadas renderam os vigias e, em três horas, carregaram caminhões e veículos com os equipamentos.
A informação divulgada inicialmente era de que os assaltantes tinham rendido um vigia que estava a caminho do centro logístico com um carro da empresa. No entanto, após os depoimentos foi verificado que a estratégia adotada pelo bando utilizou um carro clonado com adesivos da empresa de vigilância.
Segundo o delegado da seccional, José Carlos Rolim Neto, na portaria do centro os criminosos teriam se identificado como supervisor de segurança e teve o acesso liberado. A partir disso, os criminosos renderam outros vigias.
Parte dos funcionários ficou trancada em veículos da empresa, enquanto outros foram obrigados a carregar os equipamentos eletrônicos para os carros e caminhões dos suspeitos. A quadrilha também roubou as três armas e coletes dos seguranças.
No local, a polícia apreendeu bitucas de cigarro, uma camiseta, um alicate, uma luva e um pedaço de algodão com mancha vermelha, que pode indicar sangue. O material será avaliado pelo Instituto de Criminalística (IC).
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