Foram R$ 22,9 milhões em 2022, uma alta de 189% na comparação com o ano anterior; empresa divulgou seus resultados financeiros
A Omnilink, referência em soluções de inteligência embarcada para localização de veículos de transporte e gestão de risco de cargas, divulgou no final de março seus resultados financeiros de 2022. E o principal destaque aparece no forte crescimento do lucro líquido, de R$ 22,9 milhões, o maior da história da empresa e que representa uma alta de 189% em relação ao ano anterior.
Os números mostram uma evolução contínua da rentabilidade, por meio de uma gestão financeira e operacional eficiente da companhia, que mudou seu controle acionário em 2019, com a chegada de Eduardo Lacet como presidente e Cristiane Akiko como vice.
A receita líquida de vendas atingiu R$ 195 milhões, alta de 6% na comparação com 2021. Já o lucro bruto bateu a marca de R$ 89 milhões, evolução de 21% em relação ao ano anterior. “Aqui começam as melhoras de performance”, destaca Alexandre Ferreira, CFO da Omnilink.
Segundo o executivo, a margem bruta alcançou 46%, crescimento de 6pp (pontos percentuais) no comparativo com 2021. Por sua vez, o Ebitda chegou a R$ 54 milhões, aumento de 26% sobre o ano anterior. A margem Ebitda foi de 28%, alta de 4,5pp no mesmo cenário.
Para Ferreira, as decisões estratégicas e de planejamento surtiram um efeito positivo. “Repercutiram de maneira satisfatória, mesmo com todos os componentes que saíram do previsto, como por exemplo a alta da taxa de juros e a escassez de componentes eletrônicos no primeiro trimestre, que afetaram o mercado. Porém, mesmo assim a equipe Omnilink se empenhou e foi um ano de superação”, afirma.
Sobre 2023, as expectativas são pela manutenção de um ritmo acelerado de desenvolvimento, focado nos lançamentos apresentados durante a Fenatran, o Salão Internacional de Transporte Rodoviário de Cargas, um dos eventos do setor mais importantes do mundo, que aconteceu na capital paulista, em novembro do ano passado.
Na ocasião, mais de mil visitantes visitaram o estande da companhia por dia, quando foi divulgada a integração da tecnologia LoRa (Long Range, da tradução Longo Alcance) à linha de soluções da empresa. Diferente dos sistemas 2G, 3G e 5G, esse recurso é mais resistente a ação do Jammer, o conhecido bloqueador de sinal usado por quadrilhas especializadas. Com o mecanismo, de acordo com a marca, o IVR (Índice de Recuperação Veicular) é de 95%.
Essa novidade está ligada a recente aquisição da CEABS Serviços pelo acionista Show Tecnologia. A empresa tem 400 mil veículos rastreados, dos quais 250 mil são equipados com a tecnologia LoRa, e foi incorporada em setembro do ano passado.
As aquisições e lançamentos têm como meta consolidar a Omnilink como “one stop shop” (na tradução, loja completa) do transportador, ponto central para entrega de todas as tecnologias e acessos que a cadeia logística precisa.
Os resultados financeiros ainda renderam, como acontece de forma recorrente, a inclusão da companhia na 12ª edição do relatório Fleet Management in the Americas, elaborado pela Berg Insight, empresa sueca independente de análise e consultoria da indústria nas áreas de IoT (Internet of Things, na tradução Internet das Coisas) e tecnologia digitais, como destaque no setor de gestão de frotas devido a sua representativa base instalada de equipamentos e a parceria com grandes montadoras para fornecer soluções diretamente da fábrica.
“Continuamos no mesmo planejamento de manter o pilar de crescimento, rentabilidade e vendas. Apesar do cenário adverso e das taxas de juros elevadas, entendemos que vamos conseguir superar e alcançar resultados em 2023 na mesma proporção dos divulgados até agora”, completa Ferreira.
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