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26 de Agosto de 2016 – 04h25 horas / Luiz Marins

Terminados os Jogos Olímpicos Rio 2016, muitas lições ficam para quem queira aprender com a realidade da vida.

 

Uma delas, que quero chamar a atenção de nossos leitores, é que a alegria, o prazer, o orgulho, o sentimento de superação, o reconhecimento público de um medalhista olímpico como Izaquias Queiroz, o primeiro medalhista olímpico brasileiro a ganhar três medalhas, nenhum dinheiro pode comprar. A mesma lição podemos tirar da medalha de ouro ganha pela Rafaela Silva, habitante de uma favela hoje chamada “comunidade”. Ambos têm origem humilde. Ninguém realmente poderia acreditar que fossem capazes de um dia ser o orgulho de seu país, ovacionados por milhares de pessoas e mais que isso, ter o respeito do mundo inteiro pela sua trajetória de superação e sucesso.

 

Quando alguém nasce em berço de ouro ou mesmo num país rico e desenvolvido, o sucesso é esperado e facilmente justificado. Não é o caso dos medalhistas brasileiros em sua maioria. Vejam Thiago Braz da Silva, recorde olímpico em Salto com Vara e Robson Conceição no Boxe também medalha de ouro. Thiago foi abandonado por sua mãe e Robson vendia sorvetes nas esquinas para comprar um pão e matar sua fome. Todos pobres, simples, excluídos.

 

Comparem esses nossos medalhistas com o nadador, milionário, americano Ryan Lochte que envergonhou seu país ao mentir sobre um assalto que não ocorreu. O dinheiro não compra virtudes. Ele hoje é, mundialmente, um mentiroso.

 

Nestes tempos de Olimpíada, pense se algum milionário poderia comprar o respeito, a admiração e mesmo a alegria e o prazer desses nossos medalhistas humildes e pobres. Pense na inveja que talvez sintam, sentados em seus milhões, desses pobres mas felizes que tanto nos orgulham e que têm a mais profunda admiração e respeito de todo o mundo. Pense, enfim, no que o dinheiro jamais poderá comprar. Invista nisso.

 

Pense nisso. Sucesso!


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