Pinker afirma é que os pessimistas estão redondamente errados e o que o mundo está a cada dia melhor e não pior.
Para provar sua tese, ele utiliza uma enorme quantidade de dados sobre saúde, sustentabilidade, riqueza, desigualdade, meio-ambiente, paz, segurança, terrorismo, democracia, direitos humanos, conhecimento, qualidade de vida, felicidade, etc. (cada um desses temas são capítulos do livro) e em todos os campos, ele demonstra com números, dados e fontes confiáveis, que o mundo hoje é muitas vezes melhor, em todos esses setores, do que há anos.
“Qualquer pessoa que leia um jornal hoje, chegará à conclusão de que vivemos num mundo cheio de horrores. A Síria ainda está em guerra. Mais um lunático teve um acesso de fúria em uma escola americana matando crianças. O tom do debate político nunca foi tão grosseiro e venenoso quanto hoje”.
Porém, diz ele, se usarmos a razão e não a emoção, veremos que o número de pessoas em extrema pobreza no mundo diminui 137.000 por dia; que a distribuição da riqueza é a mais uniforme dos últimos 200 anos e o mundo se tornou 100 vezes mais rico; que o número de pessoas mortas em guerra hoje é menos de 1/4 do que na década de 1980; que durante o século XX os americanos se tornaram 96% menos propensos a morrer de acidente automobilístico, 92% menos propensos a morrer num incêndio e têm 95% menos chance de morrer num acidente de trabalho.
Em todo o mundo, aponta ele, o índice de QI (quociente de inteligência) aumentou 30 pontos em 100 anos, o que significa que a média de hoje é melhor que 98% das pessoas há um século, isso devido à melhor nutrição e estimulação.
Há dois séculos, apenas 1% das pessoas viviam em democracias, e até mesmo às mulheres e homens da classe trabalhadora era negado o direito de votar. Agora dois terços das pessoas vivem em democracias e até estados autoritários como a China são mais livres do que eram no passado.
As cidades do mundo, prova ele, eram muito mais violentas do que hoje. O que temos é uma enxurrada de informação a cada minuto mostrando o que antes não se conhecia.
Em seu capítulo chamado Progressofobia, ele afirma que intelectuais, que se dizem “progressistas”, na verdade odeiam o progresso. Jornalistas classificam de “ingênuo”, “Alice no País das Maravilhas”, “Poliana” e outros termos mais agressivos, qualquer pessoa que ouse mostrar dados racionais provando que o mundo não está desmoronando como eles querem e que salvo uma tempestade catastrófica de asteroides ou uma guerra nuclear, é provável que o mundo continue a melhorar.
Vale ler. O mundo e o ser humano são melhores hoje. Acredite!
Pense nisso. Sucesso!
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