O Brasil discutido
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Talvez esta seja a Semana da Pátria em que mais se tem discutido o Brasil, tanto interna quanto externamente. Forças contrárias e favoráveis ao atual governo federal nunca foram tão ativas na imprensa formal e nas redes sociais. Dados verdadeiros e falsos são publicados para defender e atacar, elogiar e denegrir. Até o presidente francês postou uma foto de anos atrás como se fora atual, de um fotógrafo que já havia morrido, para denunciar as queimadas na Amazônia, abaixo da média normal e mais prevalentes na Bolívia do que em nosso território. Foi chamado a atenção até por seus colegas da Alemanha e da Inglaterra pelo fiasco.

Quem acompanha meus escritos, palestras e programas de televisão sabe que há anos venho dizendo que o sucesso do Brasil, principalmente na produção de alimentos e nas contínuas descobertas de suas riquezas naturais, não seria facilmente tolerado pelas grandes potências que sempre nos viram como colonizados de um terceiro mundo.

O Brasil é hoje uma grande ameaça aos produtores rurais europeus e americanos. Basta ver o grande movimento de produtores americanos que tem como lema “We plant, you fo-rest” (nós plantamos e vocês preservam as florestas) e que vem patrocinando campanhas mundiais contra o agronegócio brasileiro que logo passará a ser o maior do mundo em produção e exportação.

A ameaça é tão grande que de pouco adiantam os dados da própria NASA mostrando que dos 400 milhões de hectares de terras agriculturáveis que o Brasil possui (de acordo com a legislação brasileira de proteção ambiental) só utilizamos 63 milhões de hectares e que, portanto, podemos expandir nosso agronegócio sem nenhuma interferência em áreas protegidas, menos ainda a Amazônia.

Além do agronegócio, nossa riqueza mineral assusta pela sua abundância. Temos as maiores reservas mundiais dos mais desejados minérios e uma das mais limpas e diversificadas matrizes energéticas.

E nossas vantagens comparativas passam também pelo nosso estoque genético, riquíssimo, que estimula a adaptação e a tolerância, num mundo cheio de conflitos étnicos e religiosos. Temos a maior população de italianos fora da Itália; alemães fora da Alemanha; japoneses fora do Japão e temos mais libaneses no Brasil que no próprio Líbano. Além disso não temos problemas de fronteiras e 8.512.000 km2 falando um único idioma.

Como viajo muito, ouço rasgados elogios à modernidade e segurança de nossos sistemas bancário e de seguros sem o que um país do tamanho continental como o Brasil não seria viável economicamente, já que, com toda a crise destes últimos anos, ainda somos a 8a. maior economia do mundo dentre os 193 país da ONU.

E se não bastassem essas vantagens todas, não podemos nos esquecer que somos um país com ideais cristãos que protege a vida e que tem como valores a família, o trabalho, o estudo e a religião como mostrou uma pesquisa do Datafolha de abril do ano 2.000 o que explica o fenômeno eleitoral que experimentamos nas últimas eleições.

É bom demais que o Brasil venha sendo discutido, virado no avesso em suas vantagens e mazelas. As redes sociais incluíram o povo nessa discussão, tirando o monopólio da informação da grande imprensa que igualmente se vê desesperada pelo desprestígio e pelas contínuas quedas de credibilidade e audiência.

Assim, comemore a Semana da Pátria buscando os dados verdadeiros, de fontes isentas, conhecendo melhor e discutindo ainda mais o Brasil.

Pense nisso. Sucesso!


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