O setor portuário nacional (portos organizados e TUPs, que são os terminais de uso privado) movimentou, no ano passado, 998 milhões de toneladas. O número representou um decréscimo de 1% em relação a 2015, quando foi movimentado 1,008 bilhão de toneladas. A informação é do Anuário Estatístico Aquaviário 2016 da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). Segundo os dados da agência, desde 2011 a movimentação de cargas vinha registrando crescimento: de 5,62% em 2011; de 1,92% em 2012; de 2,76% em 2013; de 4,25% em 2014; e de 4,08% em 2015.
Nos portos organizados, o resultado de 2016 caiu 2,5%, com 343 milhões de toneladas, frente a 351 milhões de toneladas de 2015. Já pelos TUPs passaram 655 milhões de toneladas de produtos, o que é dois milhões menos que no ano anterior. A queda também chama a atenção, já que, entre 2011 e 2016, os terminais privados cresceram 12,4%.
No que se refere aos contêineres, a redução foi de 0,52%. O Porto de Santos (SP), que liderou nesse tipo de transporte em 2016, movimentou 32 milhões de toneladas, resultado 5,4% menor que o de 2015.
A navegação de longo curso caiu 1,7%. No entanto, entre 2011 e 2016, houve crescimento de 12,8%. Na cabotagem, houve crescimento de 0,8%. Em relação às vias interiores, a queda foi de 1,5% se comparado 2016 com 2015. Porém, entre 2010 e 2016, registrou-se um aumento de 11,3%.
Em relação às mercadorias, destaque para os minérios, com 418 milhões de toneladas movimentadas, aumento de 2,7% na comparação com 2015. O setor portuário registrou aumento na movimentação de açúcar (9,2%), adubos (19,3%) e celulose (31,3%). O ponto negativo foi a movimentação de cereais (grupo que inclui o milho), com queda de 30,6%.
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