A restrição de circulação do veículos urbano de carga (VUC) foi o primeiro assunto a ser lembrado. “Quando se restringe o VUC, que faz o serviço de três e meio a quatro veículos utilitários, o congestionamento aumenta. São mais veículos nas ruas. Consequentemente, aumenta também a poluição”, falou o diretor Celso Filho.
Quanto o que se pode fazer para solucionar (ou pelo menos amenizar) o problema, os palestrantes mencionaram diversas formas. Uma delas é criação de plataformas logísticas, que facilitarão a integração entre os modais. São áreas que serão construídas próximas ao rodoanel ou principais eixos rodoviários que receberão instalações de operadores logísticos e transportadores. A construção de um ferroanel também foi citada, e o estudo para a concepção do mesmo já está em andamento. O levantamento tem apoio do Banco Mundial.
Bem lembrado por Celso Filho, o excesso de veículos nas ruas gera mais poluição. E a preocupação com o meio ambiente não ficou de fora do Fórum. Segundo dados apresentados por Bussinger, o transporte representa, no mundo, 23% das emissões de gases poluentes. No Brasil, esse número chega a 42%.
Há seis anos, a cidade emitiu quase 40 milhões de toneladas de gases na atmosfera. Para 2020, o objetivo é reduzir esse valor em 20%, mas “se nada for feito, a cidade emitirá 76 milhões de toneladas de CO2” anualmente no fim dessa década.
“Os assuntos da mobilidade urbana e da preservação do meio ambiente estão entre as bandeiras do SETCESP, que sempre debateu soluções para melhorar a fluidez do trânsito da Região Metropolitana de São Paulo e, por consequência, a qualidade de vida das pessoas que habitam uma das maiores manchas urbanas do mundo, com mais de 10 milhões de pessoas que precisam se deslocar todos os dias ser abastecidas com todo tipo de produtos”, diz o presidente Francisco Pelucio.
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