Ministro da Saúde descarta CPMF e fala sobre o sistema de distribuição de medicamentos para o SUS, durante almoço-debate LIDE
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12 de Agosto de 2016 – 03h59 horas / CDN – Comunicação

“Não acredito que criar uma receita vinculada à saúde ampliará os recursos para a área”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, sobre a recriação da CPMF. “De minha parte, não patrocinarei um financiamento exclusivo para a saúde”, garantiu. Questionado se defende a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), Barros disse que a saúde é direito do cidadão, garantida pela Constituição Federal, e não acredita que isso será mudado. “Com boa gestão, vamos fazer muito mais com o mesmo”, afirmou.

 

O ministro foi o convidado do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais no Almoço-Debate realizado na segunda-feira (8), no Hotel Grand Hyatt, na capital paulista, que reuniu 404 CEOs, presidentes e outras lideranças da iniciativa privada.

 

O presidente do SETCESP, Tayguara Helou, esteve presente no encontro e teve a oportunidade de falar com o Ministro sobre as melhorias no sistema de transporte de medicamentos, correlatos e equipamentos hospitalares e também sobre os exagerados reajustes das taxas e licenciamentos que registraram mais de 200% de aumento em seus valores em 2016.

 

Entre outras medidas, Barros declarou que a pasta pretende conceder a empresas especializadas a logística de distribuição de medicamentos para todo o SUS, adequar soluções específicas junto aos fornecedores em cada região atendida pela rede pública e adotar métricas para avaliar a qualidade e eficiência do trabalho do servidor público. Presente no evento, o secretário de Estado de Saúde de São Paulo, David Uip, destacou os problemas que – segundo ele – mais atingem o setor: o subfinanciamento no repasse de verbas ao SUS, o desperdício e desvios de dinheiro público e a excessiva judicialização que, nas suas palavras, “torna o Estado brasileiro inadministrável”.

 

“A judicialização – que afeta o setor público e também o mercado de planos de saúde – poderia ser objeto de debates entre governos, autoridades sanitárias, operadoras de saúde, magistrados e outros profissionais do Direito”, inferiu Luiz Fernando Furlan, chairman of the Board do LIDE. Furlan colocou o LIDE à disposição para este debate propositivo, a fim de contribuir com soluções para um problema que, segundo ele, devido aos custos altos e impactantes, “beneficia poucos e penaliza muitos”.

 

Em sua exposição, Barros ainda citou entre as metas do ministério a de melhorar a gestão e financiamento, interligar via informatização todas as esferas de gestão do SUS (federal, estadual e municipal), intensificar a participação de brasileiros no programa Mais Médicos, modernizar a atual forma protocolar de atendimento, incorporar novas tecnologias sem aumentar os custos assistenciais, oferecer qualificação permanente aos profissionais da saúde e fortalecer ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, a fim de evitar ou combater sedentarismo, obesidade e enfermidades.

 

Esta edição do Almoço-Debate LIDE contou com o patrocínio de HOSPITALAR FEIRA E FÓRUM, GOCIL, MAPFRE e copatrocínio da SETCESP. Como fornecedores oficiais, estão as empresas AMIL, ANTILHAS, CDN COMUNICAÇÃO, CORPORATE IMAGE, DELONGHI, ECCAPLAN e MISTRAL. AMÉRICA ECONOMIA BRASIL, rádio ANTENA 1, jornal DCI, GRUPO KALLAS, PR NEWSWIRE, revista e TV LIDE, e WINNERS são mídia partners do evento.


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