Segundo o boletim Focus, a mediana das projeções subiu de -5,52% para -5,46%
A mediana das projeções do mercado para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020 voltou a subir, pela oitava semana consecutiva, de -5,52% para -5,46%, no Boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgado hoje com estimativas coletadas até o fim da semana passada, vindo de um piso de -6,54% atingido no fim de junho.
Para 2021, o ponto-médio das expectativas ficou em 3,50% pela 14ª semana consecutiva, com algumas casas aguardando sinais mais claros, mas apostando na recuperação de pelo menos parte das perdas deste ano no próximo.
Inflação
A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 subiu de 1,67% para 1,71%. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) manteve-se em 3,00% pela décima semana consecutiva.
Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial subiu de 1,58% para 1,63%, em 2020 e permaneceu em 2,89% para 2021.
A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4,00% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Juros
A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2021 subiu de 2,75% ao ano para 3,00% ao ano entre os economistas do mercado.Entre o Top 5, o ponto-médio para a Selic no fim de 2021 manteve-se em 2,00% ao ano.
Para 2020, a projeção para a Selic permaneceu em 2,00% ao ano entre os economistas em geral e 1,88% ao ano entre os campeões de acertos.
Dólar
A mediana das projeções para o dólar no fim de 2020 entre os economistas que mais acertam as previsões voltou a subir, de R$ 5,20 para R$ 5,30. Para 2021, o ponto-médio das projeções também subiu, de R$ 5,05 para R$ 5,20, entre os campeões de acertos.
Entre os economistas em geral, a expectativa permaneceu em R$ 5,20 para o fim de 2020 e R$ 5,00 no encerramento de 2021.
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