Desempenho das vendas apura crescimento de 10% em agosto.
A julgar pelos números da Fenabrave, a federação que reúne os distribuidores de veículos, as consecutivas quedas nas vendas registradas pelo mercado de caminhões parecem ter ficado no passado. A cada mês o segmento reduz o resultado negativo que carrega a longo dos últimos anos.
No acumulado do ano até agosto, os emplacamentos somaram 30.800 unidades, volume 10,7% menor daquele de um ano antes, de 34.495 caminhões. O resultado ainda se mostra pouco animador, mas, na mesma base de comparação, cabe lembrar que no acumulado até julho, a queda era de 13,7%, com 25.984 unidades licenciadas.
O desempenho em agosto também apresenta mais sinais de reação. No mês passado, o mercado absorveu 4.819 caminhões, altas de 6,5% na comparação com julho e de 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas somaram 4.385 unidades.
Os indícios de mudança no ambiente de negócio ressoam também no chão de fábrica. Grandes compras anunciadas nas últimas semanas, como os 524 caminhões Mercedes-Benz para Raízen e os 427 Volkswagen para Ambev, alteram a programação de produção das montadoras daqui até o fim ano. A fábrica da MAN Latin America, por exemplo, além de voltar a operar com jornada de cinco dias por semana (por dois anos trabalhou quatro dias), faz acordo com o sindicato dos metalúrgicos para cumprir horas extra em três sábados por mês até dezembro.
Ranking – Em agosto a Mercedes-Benz segue na liderança com 1.493 caminhões vendidos, o que representou 31% do mercado total. Logo atrás, na vice-liderança, vem a MAN com 1.364 unidades emplacadas e participação de 28,3%. A Ford Caminhões aparece em terceiro lugar: vendeu 706 caminhões no mês passado ou fatia de 14,7%.
As suecas Volvo e Scania, em quarto e quinto lugares, respectivamente, protagonizam disputada acirrada. Enquanto a primeira vendeu 478 caminhões em agosto, o que permitiu ter quase 10% do mercado, a segunda, negociou 434 unidades, 9% do total.
O ranking de vendas segue com Iveco na sexta posição, com 4,36% de participação, DAF (2,4%), Agrale (0,25%), International (0,04%) e Foton (0,02%), que registrou venda de apenas um caminhão no mês passado.
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