O total da renda recebida pelos brasileiros no trimestre encerrado em abril atingiu R$ 278,8 bilhões, já descontada a inflação. O número é estável na comparação com o trimestre imediatamente anterior, mas representa uma alta de 9,6% na comparação anual. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na média, a renda do trabalhador brasileiro foi de R$ 2.891 no trimestre encerrado em abril, também estável na comparação com o trimestre que terminou em março. Os números são estáveis também se considerados os diferentes grupos de atividade.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, porém, houve aumento em nove dos dez grupamentos de atividade investigados: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura — 6%, ou mais R$ 104); Indústria (5,1%, ou mais R$ 134); Construção (6,4%, ou mais R$ 138); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,6%, ou mais R$ 146); Alojamento e alimentação (11,6%, ou mais R$ 202); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,8%, ou mais R$ 227); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6,8%, ou mais R$ 259); Outros serviços (8,3%, ou mais R$ 171) e Serviços domésticos (6,1%, ou mais R$ 64).
A única categoria que ficou estável foi Transporte, Armazenagem e Correio.
Estabilidade também em todas as posições de ocupação em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o mesmo período de 2022, houve aumento em todas elas: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,4%, ou mais R$ 90); Empregado sem carteira de trabalho assinada (8,9%, ou mais R$ 160); Trabalhador doméstico (6,1%, ou mais R$ 64); Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (6,1%, ou mais R$ 251); Empregador (13,6%, ou mais R$ 852) e Conta-própria (9,0%, ou mais R$ 191).
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