O abastecimento urbano é de grande importância para a economia do país, mas, por muitas vezes, essa movimentação econômica fica ameaçada de desenvolver seu pleno potencial devido ao prejuízo causado por ações criminosas que interferem no transporte rodoviário de cargas.
Para se ter uma ideia, em 2014, o setor sofreu uma perda em torno de R$ 2,2 bilhões, metade com o roubo de cargas e metade, de caminhões, conforme demonstra estimativa do SETCESP.
Outro levantamento, realizado pela Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo (FETCESP), confirma os dados com pequena variação (-0,24%) no roubo de cargas no estado de São Paulo em 2015, com grande concentração (81,73%) de casos na Capital e na Região Metropolitana.
Embora os números nacionais de 2015 ainda não estejam fechados, a expectativa é que as perdas tenham sido 10% menores em relação ao ano anterior, devido às novas normas estaduais que controlam o uso de peças usadas no mercado paralelo.
Se por um lado as novas normas colaboraram para a redução de ocorrências, elas também necessitam de mais ajustes, como criar penas pesadas para o receptador, identificando os criminosos e punindo-os adequadamente.
Somente a partir da consolidação dessas medidas é que o transporte de cargas poderá cumprir com seu papel econômico e operacional de levar o país à vanguarda do progresso.
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