Na última quarta-feira (4) o IBGE divulgou que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 1,1% em 2019. Esse foi o desempenho mais fraco dos últimos 3 anos.
O resultado foi menos da metade do projetado inicialmente pelos economistas em 2018, quando os analistas do mercado financeiro renovaram a aposta na retomada da economia e projetaram crescimento de 2,55% para o ano passado.
Mas a retomada não veio, e o PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve uma piora nas exportações e importações com reflexos de um crescimento menor do consumo e dos investimentos.
Com PIB baixo, o que aumenta é a dificuldade de as empresas manterem e obterem o lucro. E pensar em lucro não é sinônimo de ganância. Verdade seja dita, é com o lucro que as empresas reinvestem na sua infraestrutura, na sua tecnologia, inovam mais nos processos, devolvem eficiência para o mercado, contratam mais pessoas, qualificam e remuneram melhor os seus funcionários, enfim, é através dele que é possível conseguir criar um movimento social importante que gera empregos.
No entanto, sem perder o otimismo, é importante considerar o lado positivo, até mesmo desta situação: o crescimento se manteve, embora menor. Mas o SETCESP acredita que se faz necessário, o quanto antes, acelerar as reformas tributária e administrativa para que este crescimento, neste e nos próximos anos, seja substancial.
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