O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,09% em julho após registrar 0,06% no mês anterior. A queda nos preços dos combustíveis voltou a pressionar o índice para baixo, mesmo com os aumentos das passagens aéreas e da energia elétrica.
No ano, a prévia da inflação acumula alta de 2,42% e, em 12 meses, de 3,27%, conforme divulgado hoje pelo IBGE.
A maior influência negativa no índice de julho ficou com o grupo dos transportes, que caiu 0,44% em relação a junho, revertendo o alta de 0,25%, e contribuindo com -0,08 ponto percentual (p.p.).
Os transportes também foram responsáveis pelos principais impactos individuais tanto para baixo, devido ao preço da gasolina, com queda de 2,79%, quanto para cima, por conta das passagens aéreas, que cresceram 18,10%.
Os demais combustíveis também tiveram recuo nos preços em julho, com o etanol a -4,55%, o óleo diesel a -1,59% e o gás veicular a -0,49%.
Já o grupo habitação, que subiu 0,43%, foi responsável pela maior influência positiva no IPCA-15, com 0,07 p.p. O maior impacto foi da energia elétrica (1,13%), que teve a sexta alta seguida. O aumento deste mês foi devido à entrada em vigor da bandeira amarela, que onera as contas de luz em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Entre os demais grupos que compõem o IPCA-15, alimentação e bebidas apresentou leve alta de 0,03%, após registrar queda de 0,64% em junho. Destaque também despesas pessoais (0,48%) e saúde e cuidados pessoais (0,34%), com impactos de 0,05 p.p. e 0,04 p.p., respectivamente.
Os outros grupos ficaram entre a queda de 0,19% em vestuário e a alta de 0,14% em comunicação.
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