A informação publicada pelo Jornal Valor Econômico, na semana passada, de que o Ministério da Infraestrutura não iniciará nenhum projeto novo em 2020, foi recebida com muita preocupação. O Brasil carece urgentemente de intensos investimentos em infraestrutura, haja vista o grande problema das rodovias brasileiras que tanto prejudica o TRC.
É obvio que é importante terminar o que já foi começado e reconhecemos que o Brasil precisa fazer ajustes nas contas públicas. Mas ele tem que ser feito com inteligência, pois quando o gasto traz retorno, não é despesa, mas sim investimento.
Ainda, investir em infraestrutura gera renda e empregos, bem como tributos para os cofres públicos. Aquece a economia movimentando o país viabilizando a interligação de pessoas e produtos.
Adotar essa posição de redução de recursos para investimentos na área, gera uma estagnação que Brasil não precisa no momento. Além disso, as obras são sentidas no médio e longo prazos. Se nenhum projeto será iniciado em 2020, fica dúvida do que poderemos ter de retorno nos próximos anos. Diante de uma economia a esse custo o que será deixado como legado?
O que consta da proposta orçamentária para o próximo ano, enviada pelo governo ao Congresso Nacional, para as rodovias é a previsão R$ 4,7 bilhões, mas isso para um país com dimensões continentais ainda é insuficiente.
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