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18 de Dezembro de 2017 – 04h08 horas / DNIT

Investimentos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) nas rodovias federais BRs 070 e 174/MT, na região que vai de Cuiabá até a divisa com Rondônia, irão impulsionar o transporte intermodal de grãos e garantir a segurança dos motoristas. Segundo a Superintendência Regional do DNIT no Estado, para adequação completa dessas rodovias, está previsto o investimento de R$ 500 milhões para a segurança viária e o aumento do tráfego que será gerado pela implantação de portos pela iniciativa privada e da Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

 

“O transporte de grãos requer rodovias preparadas para receber um grande volume de cargas. Nesse sentido, o DNIT investe na região que vai de Cuiabá até a divisa com Rondônia. Também realizamos estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para a pavimentação do acesso de Cáceres até Santo Antônio das Lendas (68 km), região que deve receber futuramente estações de Transbordo de Cargas pela iniciativa privada. Lembrando que a entrada em operação da Hidrovia Paraguai-Paraná representará uma economia de 20% no custo do transporte de cargas, considerando o potencial inicial de 3,5 milhões de toneladas de grãos a serem exportados”, avalia o superintendente Regional do DNIT em Mato Grosso, engenheiro civil Orlando Fanaia Machado.

 

Foram investidos, em 2017, R$ 256 milhões na BR-174/MT de Cáceres à divisa de Rondônia. Esses valores contemplaram, por exemplo, a travessia de Comodoro, o trevo da Unemat próximo a Pontes e Lacerda, a manutenção de toda esta extensão rodoviária e o desenvolvimento do programa BR Legal, que trabalha com a sinalização viária.

 

Ao todo, nove municípios fazem parte deste trecho e são beneficiados. São eles: Pontes de Lacerda, Mirassol do Oeste, Cáceres, Porto Esperidião, Glória do Oeste, Conquista do Oeste, Comodoro, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade.

 

O DNIT-MT também concluiu, em 2017, a recuperação de toda a BR-070/MT entre Cuiabá e Cáceres, cidade que receberá outras obras na travessia urbana, como viadutos, passagem de pedestres e ciclovias. O aporte financeiro na BR-070/MT foi de ao menos R$ 35 milhões.

 

A Superintendência Regional do DNIT é responsável pelo Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTA) – trabalho que aponta os melhoramentos e intervenções necessárias na rodovia para garantir economia, segurança e conforto ao usuário. Para o trecho de 68km da BR 174/MT que liga Cáceres a Santo Antônio das Lendas, o estudo prevê uma estimativa de investimentos de R$ 247 milhões, que contemplam a construção de pista com duas faixas de rolamento de 3,60m de largura cada, acostamentos de 3 metros e a implantação de cinco pontes. “Nesse trecho já temos investidos em manutenção R$ 4 milhões”, acrescenta Orlando Fanaia.

 

Os estudos para a BR-174/MT de Cáceres a Comodoro apontaram ainda o melhoramento de raios de curvas da estrada, a implantação de passarelas nas travessias urbanas de Tabuleta, Porto Esperidião, Nova Lacerda e Comodoro. Além de interseções nos acessos a Tabuleta, Porto Esperidião, Pindaiuval, Figueirópolis D’Oeste, Vila Cardoso, Adrianópolis, Jauru, São Domingos, Conquista do Oeste e Nova Lacerda.

 

“Já os estudos da BR-070/MT de Cuiabá a Cáceres, preveem a duplicação de 2,5 km a partir do Trevo do Lagarto em direção a Cáceres, a implantação de passarelas na travessia urbana do povoado Sadia II, viaduto na interseção com a MT-060 que dá acesso a Poconé, além de interseções nos acessos à Vila Sadia e às rodovias estaduais”, detalha o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Luiz Antônio Ehret Garcia, que esteve recentemente em Mato Grosso.

 

O superintendente também chama a atenção para o fato de que, além do escoamento de grãos, o investimento em toda a estrutura rodoviária estadual deve impulsionar o turismo. “Todas essas obras beneficiam municípios produtores e com grande potencial econômico e turístico, tanto da região Oeste como do Médio Norte de Mato Grosso, e se aliam a projetos de grande envergadura, como a Hidrovia Paraguai-Paraná e a Zona de Processamento de Exportação, criando um novo ciclo de desenvolvimento para o Estado”, observou Luiz Antônio Ehret Garcia.


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