Inflação retrai com a contribuição do transporte, mas transportador paga a alta conta do diesel
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Apesar de o grupo de transporte ser o principal contribuinte para a queda de 0,68% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho, o óleo diesel fechou o mês com inflação de 4,59%. O percentual está acima da elevação observada em junho deste ano, de 3,82%. O descompasso se repete no acumulado em 12 meses. Enquanto o diesel alcançou alta de 61,98% no período, observou-se queda substancial do índice de preços de transporte – de 20,12%, acumulado em 12 meses até junho, para 12,99%, até julho de 2022.

A avaliação faz parte do Radar CNT do Transporte IPCA Julho 2022, divulgado nesta quinta-feira, 11, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A análise é realizada a partir da divulgação do Índice pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa mensal de -0,68% é a menor da série desde 1998. A redução observada no mês está relacionada à desoneração sobre combustíveis e energia elétrica efetuada pelo governo federal e pelos governos estaduais em tributos como PIS, Cofins, Cide e ICMS. A previsão não reflete o caso do diesel, visto que esse insumo já contava com isenção de tributos federais e alíquota mais baixa de ICMS em relação a outros combustíveis.

O IPCA é considerado o termômetro oficial da inflação no país, pois seu principal objetivo é monitorar a variação nos preços dos produtos de mercado para o consumidor final.

Confira a íntegra: Radar CNT do Transporte


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